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domingo, 30 de dezembro de 2012
RESENHA DO DIA
Fechando o ano com chave de ouro encerramos nossas atividades de Bike Anjo com o atendimento à Karina Fernanda (com o apoio de Andrei Golemsky) na Avenida Andradas, no dia 30 de dezembro de 2012. Ela não teve dificuldades em pedalar. Uma jovem intrépida e corajosa. Pedia sempre para eu tirar a minha mão do bagageiro (local onde fico segurando as alunas para elas conseguirem o equilíbrio). Ele deu muitas pedaladas sozinha e até levou uns tombos. Mas ela não se importou. Dizia que “cair faz parte”. Ficamos até às 12 horas e encerramos. Nós estávamos no quarteirão fechado ao lado da Penitenciária Feminina e fomos pedalando até a Estação Santa Efigênia para Karina embarcar no Metrô. E ela foi pedalando todo o trajeto, já que havia levado sua bike. Vitória! Vitória da persistência desta jovem!
E no trajeto nos encontramos com Edwaldo Barrão, Amanda Corradi e Guilherme Gomes. E para nossa surpresa Maria Elizabeth Lima, a Bete, também estava lá (a Bete foi uma de nossas primeiras alunas). E todos nós demos uma força para a Bete com mais uns ensinamentos e algumas pedaladas. E não é que ela pedalou sozinha? Foi uma maravilha!
Depois que Karina embarcou no Metrô, fomos dar um rolé por aí. Eu, Andrei Golemsky, Edwaldo Barrão, Amanda Corradi e Guilherme Gomes resolvemos pedalar nas ciclovias começando pela Andradas até a Savassi. Pegamos a Avenida Getúlio Vargas e entramos na Rua Fernandes Tourinho. Pedalamos até chegar a Rua São Paulo e depois entramos na Avenida Bias Fortes. Terminamos o pedal ao sabor de uma leve cerveja (sem exageros, só para poder matar a sede) debaixo de um sol inclemente, num restaurante/bar que fica na Bias Fortes com Praça Raul Soares.
UM FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
5ª Oficina Bike Anjo BH
Foi no dia 09 de dezembro que se encerrou o ciclo de oficinas do Bike Anjo BH do ano de 2012. Desta vez, houve o comparecimento de muitas pessoas. Nunca ensinamos tanto para tantos presentes. Crianças, jovens, adultos. Todos ficaram satisfeitos com os ensinamentos mecânicos, teóricos e práticos sobre a bicicleta. O saldo foi positivo neste ano. E esperamos continuar em 2013 no mesmo pique.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
4ª Oficina Bike Anjo BH
A 4ª Oficina Bike Anjo BH, do dia 25 de novembro, teve pouca duração. Lá pelas 15 horas começou a chover e tivemos que nos esconder no posto de gasolina que fica ao lado do Colégio Arnaldo.
Tivemos o comparecimento de Vinícius Túlio, Jamerson, Vander, Priscila, Amanda, Fernanda, Augusto, Letícia, Gabriela, Joãozinho e (esqueci alguém?).
O Vinícius Túlio e o Vander deram uma “geral” nas bikes da Letícia e da Priscila.
E treinamos as alunas Karina, Flávia, Helena (será que esqueci de alguém? Minha memória não está legal...).
Enfim, às 17h30min fui embora, pois a chuva deu uma trégua.
Até a próxima oficina, pessoal!
domingo, 11 de novembro de 2012
REPORTAGEM NA REDE MINAS
Para quem perdeu série especial do programa Planeta da REDE MINAS sobre biciclteta e ciclocidades, pode conferir na íntegra clicando nos endereços logo abaixo:
Primeiro Episódio - Ciclocidades - Planeta - Parte 1
http://www.youtube.com/redirect?q=http%3A%2F%2Fyoutu.be%2FiZW4Kb3-7ao&session_token=ByOFPpUfFjIGfmwU3JPUcAnG-Nl8MTM1MTc3MzgwNUAxMzUxNjg3NDA1
Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=0GEF-u5Dwh4&feature=BFa&list=PL9209MS4DYcwJqjFK54QfQctWtDZdEqBq
Segundo Episódio - Ciclocidades - Planeta - Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=GNV4GVWjTlI&feature=share
Em entrevista a repórter Simone Pio, estou dando dicas de como pedalar
pela cidade.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
MELANCOLIA
Direção: Lars von Trier
Elenco: Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg, Kiefer Sutherland, John Hurt, Charlote Rampling, Alexander Skarsgård, Stellan Skarsgård, Udo Kier.
Ano: 2011
Um momento na vida de duas personagens e aparição de um planeta desconhecido em direção à Terra. Este é o enredo de Melancolia. A película conta com um time de grandes estrelas do cinema como Kiefer Sutherland (do seriado 24 horas), John Hurt (Alien, o 8º Passageiro), Charlote Rampling (Coração Satânico) e Kirsten Dunst (As Virgens Suicidas).
No início, algumas cenas mescladas de algumas partes da película dão o tom da narrativa: um ritmo lento e cadenciado. As cenas apresentadas em “super câmera lenta” se mostram como o momento poético do filme.
O filme é dividido em duas partes: Justine I e Claire II, onde as personagens centrais são irmãs. Na primeira parte, Justine (interpretada por Kirsten Dunst) se torna melancólica com o ritual do casamento. A indiferença de Justine diante do fim iminente (aproximação do planeta), sobretudo pela maneira como age e se comporta diante da realidade. O fato de um casamento não desejado. O fato de não se apegar ao retrato de um campo de flores - local onde o marido construiria uma casa e levaria uma vida pacata.
Enquanto Claire (interpretada por Charlotte Gainsbourg) se preocupa com a felicidade da irmã. Com a aproximação do planeta, Justine se conforma e Claire se apavora. A aflição de Claire diante do não acolhimento de seus entes queridos é notada. Ela não é confortada por ninguém. E para alguém que sempre ajudou os outros, é uma triste constatação.
Na maioria das vezes, sempre a constante lembrança de um possível meteoro que possa se chocar contra a Terra é mais do que uma plausível constatação. Neste filme, não uma aproximação de um meteoro e sim de um outro planeta. E esta aproximação, como espetáculo aos personagens, é notória.
O diretor Lars von Trier dialoga com o inusitado e trabalha com a questão da catástrofe, um tema recorrente na humanidade em viradas de século. A maneira como o diretor se expressa diante da mística do fim do mundo revela a melancolia destes personagens intrínsecos.
A atriz Kirsten Dunst recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes 2011 pela sua interpretação.
domingo, 30 de setembro de 2012
2ª Oficina Bike Anjo
No dia 22 de setembro de 2012 aconteceu a 2ª Oficina Bike Anjo. E foram duas. A primeira foi na Praça da Liberdade de 09 às 12 horas. Muitas pessoas apareceram para tentar pela primeira vez a andar de bicicleta. A segunda oficina aconteceu no Museu Mineiro, localizado na Avenida João Pinheiro, nº 342, das 13 às 16 horas. Na ocasião, teve várias atividades como aulas de manutenção, confecção de cartazes para serem colocados nas bikes e palestras sobre ciclismo urbano. Após o término das atividades teve o tradicional passeio ciclístico do Dia Mundial Sem Carro.
domingo, 9 de setembro de 2012
RESENHA DO DIA – 07 de setembro de 2012
Sexta-feira, dia 07 de setembro de 2012, dia de comemorar a Independência do Brasil e de também fazer uma menção honrosa à “independência” das primeiras alunas dos Bike Anjos de BH. Helenice, Léia, Márcia e Celma já estão pedalando sozinhas! Sucesso total! Celma e Léia já sabem montar nas “magrelas” e saírem pedalando sozinhas. Helenice e Márcia precisam de mais treinos neste fundamento. Foi o dia do “Fico” sentada numa bicicleta. Talvez a presença dos parentes (irmã e mãe de Léia) e dos amigos de Celma, Márcia e Helenice que ficaram na torcida pelas meninas, com os gritos e palmas, fizeram com que a força de vontade das quatro alunas torna-se ímpar. Uma salva de palmas a todas elas e um muito obrigado pelo apoio do Rodrigo e sua equipe do BIKE MANIA.
sábado, 1 de setembro de 2012
Bike Anjo continua...
Belo Horizonte, 26 de agosto de 2012, continuando as aulas na orla da Lagoa da Pampulha, Helenice, Celma, Léia e Márcia apareceram com aquele entusiasmo de sempre. Desta vez, Léia e Celma alugaram as bikes e pedalaram sozinhas. Sucesso!
Fiquei revezando com Helenice e Márcia. Aos poucos saltava minhas mãos e elas começavam a ganhar confiança em cima das “magrelas”. Entretanto, vieram os tombos. Márcia foi a primeira a cair. Eu disse a ela para frear e ela, como uma aluna desobediente, não freava. Então, “comprou um terreno” ali perto da Bike Mania. Mas sem problemas. Ela não se machucou.
Com Helenice foi a mesma situação. Não freou e no apavoramento quis colocar o pé no chão e também “comprou um terreno”. Sem ferimentos. Em compensação eu levei uma ralada na canela pelo pedal da bike ao tentar livrar a Helenice no tombo. No mais como se diz no velho ditado: “entre mortos e feridos salvaram-se todos!”
Enquanto isso, Celma e Léia passeando pra lá e pra cá, ambas satisfeitas...
Um abraço a todos!
Fiquei revezando com Helenice e Márcia. Aos poucos saltava minhas mãos e elas começavam a ganhar confiança em cima das “magrelas”. Entretanto, vieram os tombos. Márcia foi a primeira a cair. Eu disse a ela para frear e ela, como uma aluna desobediente, não freava. Então, “comprou um terreno” ali perto da Bike Mania. Mas sem problemas. Ela não se machucou.
Com Helenice foi a mesma situação. Não freou e no apavoramento quis colocar o pé no chão e também “comprou um terreno”. Sem ferimentos. Em compensação eu levei uma ralada na canela pelo pedal da bike ao tentar livrar a Helenice no tombo. No mais como se diz no velho ditado: “entre mortos e feridos salvaram-se todos!”
Enquanto isso, Celma e Léia passeando pra lá e pra cá, ambas satisfeitas...
Um abraço a todos!
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Uma volta ao passado
Dentro do ônibus vindo para o trabalho, ouço alguém cantarolar uma música bastante conhecida. É a música tema da novela Gabriela. Esta novela está sendo reprisada por uma emissora de TV com outros atores. Eu não consigo vê-la, pois passa muito tarde. Caso fosse mais cedo eu até animaria a ver outra vez. Mas aquela pessoa a cantarolar dentro do ônibus foi para mim como uma viagem no tempo: uma viagem ao passado. E de repente me transportei à década de 70. Senão me engano, Gabriela fora lançada no ano de 1976. Não acompanho a reprise de Gabriela, apenas pelas propagandas. E o mais interessante é que a reprise manteve as gravações originais da época. Canções de Gal Costa, Caetano Veloso, Djavan entre outras. E para mim, com destaque para “Coração Ateu” com Maria Bethânia. Uma belíssima música. Continuando minha volta ao passado, entre as arrancadas e freadas do ônibus, viajo a 1976, ano do grave acidente do piloto de Fórmula 1, o austríaco Niki Lauda, ocorrido no dia 1º de agosto de 1976, cujo seu corpo fora deformado pelas chamas. Ele não morreu, mas ficou com as cicatrizes.
Do acidente trágico de Juscelino Kubitschek em 22 de agosto de 1976. Lembro-me que meus pais e tios ficaram chocados com a notícia. Eles pensavam que fora um complô.
Do assassinato de Ângela Diniz pelo seu amante Doca Street em 30 de dezembro de 1976. Mulher jovem e bela, conhecida como “pantera de Minas”. O caso foi muito divulgado na época e levantou a questão da “legítima defesa da honra”. Há honra num assassinato?
De todos os eventos que aconteceram naquele ano, nada me marcou tão profundamente como a morte de Ângela. Em se tratando de uma criança não acostumada a este tipo de notícia.
Bom... já estou quase chegando ao trabalho. O ponto de ônibus é logo ali. Está na hora de botar os pés no chão e voltar a minha realidade.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
1ª Oficina Bike Anjo BH
A 1ª Oficina Bike Anjo BH foi um sucesso. O evento foi realizado na Avenida Carandaí com Avenida Brasil, ao lado do Colégio Arnaldo. Com a cordial cooperação de todos os participantes tudo correu tranqüilo e sereno. Guilherme Tampieri, Marina, Ciro Braga, Vinícius Mundim, Poliana Figueiredo, Maria Carolina Rangel, Thiago Tiganá, Vinícius Túlio, Gustavo Walbon, Claudiney, Fernando Briseno, Vander de Castro, Jamerson Cunha, Geraldo Belvino, Joãozinho entre outros (espero não ter esquecido citar algum colega). Enfim, os que compareceram e ajudaram de alguma forma e as pessoas e ciclistas que prestigiaram o evento saíram todos satisfeitos.
A BIKE MANIA esteve presente com as bikes onde costumam alugá-las na orla da lagoa da Pampulha.
Até que pela primeira experiência não foi nada mal. Alguns ajudaram nas manutenções das bikes e outros ensinavam os iniciantes a pedalar. A satisfação das pessoas que pedalaram pela primeira vez não tem preço.
Ao final, Vinícius Túlio e Vinícius Mundim, baseados no Código Brasileiro de Trânsito, passaram alguns ensinamentos de como pedalar e como se comportar em vias públicas a todos os participantes.
Terminamos com uma tradicional pedalada passando pela Avenida Brasil, Contorno, Andradas e eu abortei quando entramos de novo na Contorno.
Valeu pessoal!
Bons ventos levem este projeto!
domingo, 5 de agosto de 2012
RESENHA DO DIA
Neste terceiro dia, 05 de agosto de 2012, compareceram Márcia, Léia, Helenice e Celma. Todas elas se desenvolveram muito bem nas pedaladas. Tivemos que alugar apenas duas bicicletas, pois estava sozinho para continuar os ensinamentos sobre a bicicleta. Os outros colegas não puderam comparecer. Então, revezei com as quatro. Hora, ensinava Léia e Helenice na bicicleta maior (Aro 24) e com a Celma e Márcia na bike menor (Aro 14). Gradativamente saltava minhas mãos e deixava as meninas pedalarem sozinhas. Elas estão ficando cada vez melhores. Enquanto ensinava a Márcia, a Léia pegou a bicicleta e começou a pedalar sozinha. Inspirada neste ato, a Celma resolveu também ir sozinha. E não é que elas conseguiram? Venceram o medo! Pedalaram sozinhas sem o meu apoio. No início, a Celma dava de seis a dez pedaladas e parava. A Léia já disparava na frente e não parava mais! Pois bem! Elas já estão a caminho de aprenderem a pedalar. Márcia e Helenice precisam de mais aulas, pois elas necessitam melhorar o equilíbrio e as pedaladas. Já estão a meio caminho andado para alcançarem Léia e Celma. É isso aí, meninas! Meus parabéns!
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Bike Anjos em ação!
Mais uma vez os Bike Anjos apareceram na Pampulha, no dia 29 de julho de 2012, em frente à Loja da Bike Mania para mais um domingo de ensinamentos. Este segundo encontro foi muito proveitoso. Márcia e Léia desenvolveram bastante a coordenação motora, o equilíbrio e a segurança.
Márcia finalmente começou a dar as primeiras pedaladas. Já a Léia saltei minha mão várias vezes. Ela começou a sentir segurança em cima da magrela.
Às 13 horas chegou mais uma aluna, a Cláudia. Mesmo sentindo insegurança ela até que pedalou bem.
Márcia finalmente começou a dar as primeiras pedaladas. Já a Léia saltei minha mão várias vezes. Ela começou a sentir segurança em cima da magrela.
Às 13 horas chegou mais uma aluna, a Cláudia. Mesmo sentindo insegurança ela até que pedalou bem.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Bike Anjo
Faço parte de um grupo de ciclistas que ajudam, voluntariamente, outras pessoas a começarem a pedalar.
Bike Anjos são ciclistas experientes e apaixonados pelo seu meio de transporte que ajudam pessoas que querem aprender a andar de bicicleta na cidade correndo menos riscos.
Fazemos também acompanhamentos e ensinamos as dicas básicas para se tornar um ciclista.
Neste primeiro dia (22 de julho de 2012) eu, Tiago e Guilherme demos as primeiras aulas para Helenice, Léia, Márcia e Celma. Foi uma experiência gratificante. Principalmente ao ver os sorrisos nos rostos de cada uma.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Resenha: Pelada do Adson
Dia 06 de julho de 2012, sexta-feira, aconteceu a “pelada do Adson” numa quadra de futebol society no bairro Gameleira. Estiveram presentes Evilmar, Tiago (filho do Evilmar), Ivan, Hugo, Paulo, Adson e eu. E da Rede de Frio Adriano, Leo, entre outros que não me lembro dos nomes.
No último momento, ao sair do serviço, resolvi ir para casa ao invés de ir direto usando o Metrô. Isto porque fiquei pensando na volta. Então passei em casa, montei na minha magrela e parti. Cheguei em casa às 19h05min e saí às 19h15min. O trânsito na Andradas e Teresa Cristina estava engarrafado e pesado. Mas mesmo assim cheguei às 19h45min no local da “pelada”. Alguns peladeiros já estavam na área. Logo depois apareceram Adson, Ivan e Paulo trazendo as carnes para o churrasco: bisteca, lingüiça, carne de boi e frango a passarinho.
Então a “pelada” teve início. Não tenho muita certeza, mas acho que levei todo tipo de drible futebolístico: elástico, lambreta, rabo de arraia, caneta, lençol, chaleira e outros dribles. Eu tinha um dilema: jogar ou não de óculos. Sem os óculos não enxergaria nada. Então resolvi jogar de óculos. Divididas? Há! Não entrei em nenhuma. Eu só pensava numa coisa: proteger meus óculos.
Como todos estavam despreparados, penso eu, aconteceu o que normalmente acontece em peladas: cãibras. E foi um festival de cãibras. O primeiro foi o Hugo. Depois o Ivan. Logo em seguida o Adson. E o Hugo de novo. Só que desta vez foi na outra perna. Eu quase tive uma cãibra. Senti aquela primeira fisgada. Então resolvi não correr tanto atrás da bola. Foi a minha salvação. Tinha que pensar na minha volta, né? Bater um pedal do Gameleira até o Sagrada Família não é mole não!
Depois do futebol, aliás, “pelada”, rolou até uma “sinuquinha”. Eu não sei a que horas eu saí da quadra, mas cheguei em casa às 00h15min. Para uma pessoa que não joga bola, até que me senti um sobrevivente. Mas nos dias seguintes (sábado e domingo) meu corpo parecia estar “moído”.
Que venha a próxima pelada!
No último momento, ao sair do serviço, resolvi ir para casa ao invés de ir direto usando o Metrô. Isto porque fiquei pensando na volta. Então passei em casa, montei na minha magrela e parti. Cheguei em casa às 19h05min e saí às 19h15min. O trânsito na Andradas e Teresa Cristina estava engarrafado e pesado. Mas mesmo assim cheguei às 19h45min no local da “pelada”. Alguns peladeiros já estavam na área. Logo depois apareceram Adson, Ivan e Paulo trazendo as carnes para o churrasco: bisteca, lingüiça, carne de boi e frango a passarinho.
Então a “pelada” teve início. Não tenho muita certeza, mas acho que levei todo tipo de drible futebolístico: elástico, lambreta, rabo de arraia, caneta, lençol, chaleira e outros dribles. Eu tinha um dilema: jogar ou não de óculos. Sem os óculos não enxergaria nada. Então resolvi jogar de óculos. Divididas? Há! Não entrei em nenhuma. Eu só pensava numa coisa: proteger meus óculos.
Como todos estavam despreparados, penso eu, aconteceu o que normalmente acontece em peladas: cãibras. E foi um festival de cãibras. O primeiro foi o Hugo. Depois o Ivan. Logo em seguida o Adson. E o Hugo de novo. Só que desta vez foi na outra perna. Eu quase tive uma cãibra. Senti aquela primeira fisgada. Então resolvi não correr tanto atrás da bola. Foi a minha salvação. Tinha que pensar na minha volta, né? Bater um pedal do Gameleira até o Sagrada Família não é mole não!
Depois do futebol, aliás, “pelada”, rolou até uma “sinuquinha”. Eu não sei a que horas eu saí da quadra, mas cheguei em casa às 00h15min. Para uma pessoa que não joga bola, até que me senti um sobrevivente. Mas nos dias seguintes (sábado e domingo) meu corpo parecia estar “moído”.
Que venha a próxima pelada!
domingo, 8 de julho de 2012
O Dossiê de Odessa (1974)
Título original: THE ODESSA FILE
Baseado no livro de Frederick Forsyth
Direção de Ronald Neame
Com Jon Voight e Maximilian Schell
O jornalista Peter Miller (Jon Voight) dirige seu automóvel pelas ruas de Hamburgo, Alemanha, na noite de 22 de novembro de 1963. O rádio está ligado e o noticiário é sobre o assassinato do presidente norte-americano John Kennedy. Ele pára o carro para escutar melhor a notícia. Nesta simples parada aconteceu uma reviravolta em sua vida. Caso não tivesse parado não veria a ambulância e o carro de polícia com suas sirenes tocando. Ele fica curioso e segue os automóveis que param em frente a um prédio. Um senhor havia cometido suicídio. Teve acesso ao diário do senhor Solomon Tauber (Towje Kleiner) e se comoveu com sua história. Solomon fora um sobrevivente de Riga, nome de um campo de concentração nazista. Este campo era chefiado por Eduard Roschmann (Maximilian Schell), o chefe da SS conhecido como "O Açougueiro". Foi um lugar onde Solomon perdera a esposa e que ficara profundamente perturbado com isso. Ao final do diário, Solomon descreve que Roschmann havia se desentendido com um oficial que ganhara a mais honrosa condecoração do III Reich. Roschmann o assassinou pelas costas. E este fato vai influenciar o jornalista Peter Miller tornando obcecado para encontrar "O Açougueiro". Em suas investigações, Miller acaba se deparando com uma organização de nome ODESSA que é a Organização de Formação de Membros da SS criada para dar novas identidades aos oficiais nazistas após o término da Segunda Guerra Mundial. Solomon Tauber havia se suicidado por descobrir que Eduard Roschmann estava vivo, tinha um alto cargo numa empresa e estava com um nome falso. Isto o desiludira por não ter forças para dizer a verdade. E também, por saber que ninguém acreditaria em sua história sem uma prova cabal. Um filme eletrizante, baseado no livro de Frederick Forsyth e com trilha sonora é do excelente Andrew Lloyd Webber.
Curiosidade:
Eduard Roschmann era realmente um criminoso de guerra, que viveu durante muito tempo na América do Sul. A busca por seu paradeiro aumentou consideravelmente após o lançamento do livro de Frederick Forsyth e do filme nele baseado, até ter sido encontrado morto. A sigla Odessa significa "Organisation der ehemaligen SS Angehörigen". Traduzindo, Organização de Formação de Membros da SS.
Fonte: Google
Baseado no livro de Frederick Forsyth
Direção de Ronald Neame
Com Jon Voight e Maximilian Schell
O jornalista Peter Miller (Jon Voight) dirige seu automóvel pelas ruas de Hamburgo, Alemanha, na noite de 22 de novembro de 1963. O rádio está ligado e o noticiário é sobre o assassinato do presidente norte-americano John Kennedy. Ele pára o carro para escutar melhor a notícia. Nesta simples parada aconteceu uma reviravolta em sua vida. Caso não tivesse parado não veria a ambulância e o carro de polícia com suas sirenes tocando. Ele fica curioso e segue os automóveis que param em frente a um prédio. Um senhor havia cometido suicídio. Teve acesso ao diário do senhor Solomon Tauber (Towje Kleiner) e se comoveu com sua história. Solomon fora um sobrevivente de Riga, nome de um campo de concentração nazista. Este campo era chefiado por Eduard Roschmann (Maximilian Schell), o chefe da SS conhecido como "O Açougueiro". Foi um lugar onde Solomon perdera a esposa e que ficara profundamente perturbado com isso. Ao final do diário, Solomon descreve que Roschmann havia se desentendido com um oficial que ganhara a mais honrosa condecoração do III Reich. Roschmann o assassinou pelas costas. E este fato vai influenciar o jornalista Peter Miller tornando obcecado para encontrar "O Açougueiro". Em suas investigações, Miller acaba se deparando com uma organização de nome ODESSA que é a Organização de Formação de Membros da SS criada para dar novas identidades aos oficiais nazistas após o término da Segunda Guerra Mundial. Solomon Tauber havia se suicidado por descobrir que Eduard Roschmann estava vivo, tinha um alto cargo numa empresa e estava com um nome falso. Isto o desiludira por não ter forças para dizer a verdade. E também, por saber que ninguém acreditaria em sua história sem uma prova cabal. Um filme eletrizante, baseado no livro de Frederick Forsyth e com trilha sonora é do excelente Andrew Lloyd Webber.
Curiosidade:
Eduard Roschmann era realmente um criminoso de guerra, que viveu durante muito tempo na América do Sul. A busca por seu paradeiro aumentou consideravelmente após o lançamento do livro de Frederick Forsyth e do filme nele baseado, até ter sido encontrado morto. A sigla Odessa significa "Organisation der ehemaligen SS Angehörigen". Traduzindo, Organização de Formação de Membros da SS.
Fonte: Google
segunda-feira, 25 de junho de 2012
RESENHA – pedal 24 de junho de 2012
Encontramo-nos em frente ao Hospital Socor, na Contorno para mais um giro pela cidade. Apareceram Vinícius Túlio (padrinho), Shaiene, Lúcio, e eu. Seguimos pelo Barro preto, Centro, São Cristóvão. Ficamos esperando por alguns minutos pelo Virgílio em frente ao hospital Belo Horizonte. Nisso, apareceu o Luiz Eugênio. Ele não nos acompanhou, pois estava esperado outro colega.
Luiz estava de bike KONA (nova), atrasou por conta de alguns ajustes de última hora e não pode nos encontrar em frente ao Hospital Socor.
Então seguimos pela Avenida Antônio Carlos até a Pampulha. Passamos pela Avenida Santa Rosa, no Aeroporto da Pampulha.
Eu, numa tosse ferrada, não estava agüentando o frio. E como fez frio neste dia 24 de junho. Dia de São João. O Sol não deu o ar de sua graça. E mesmo assim fomos pedalando contra o vento gélido.
Não contornamos a Lagoa da Pampulha. Antes da Igrejinha entramos à esquerda na rotatória em direção à Avenida Carlos Luz. Passamos em frente a Usiminas. Enquanto subíamos, encontramos com o Luiz Eugênio descendo a toda velocidade com seu colega: estavam indo pra Pampulha. Eles foram também presenciar o campeonato de Paint-ball!
Continuamos nossa pedalada constante, subindo e subindo. Passamos em frente ao Shopping Del Rey até chegarmos na Avenida Pedro II.
Eu estava acompanhando o Virgílio, enquanto Vinícius, Shaiene e Lúcio distanciaram de nós dois. Encontramos-nos com eles após o Elevado Castelo Branco, quando descobrimos que a Shaiene havia levado uma “fechada” de um ônibus. Até quando iremos tomar umas “fechadas” por aí dos motoristas de ônibus? Que dureza!
Luiz estava de bike KONA (nova), atrasou por conta de alguns ajustes de última hora e não pode nos encontrar em frente ao Hospital Socor.
Então seguimos pela Avenida Antônio Carlos até a Pampulha. Passamos pela Avenida Santa Rosa, no Aeroporto da Pampulha.
Eu, numa tosse ferrada, não estava agüentando o frio. E como fez frio neste dia 24 de junho. Dia de São João. O Sol não deu o ar de sua graça. E mesmo assim fomos pedalando contra o vento gélido.
Não contornamos a Lagoa da Pampulha. Antes da Igrejinha entramos à esquerda na rotatória em direção à Avenida Carlos Luz. Passamos em frente a Usiminas. Enquanto subíamos, encontramos com o Luiz Eugênio descendo a toda velocidade com seu colega: estavam indo pra Pampulha. Eles foram também presenciar o campeonato de Paint-ball!
Continuamos nossa pedalada constante, subindo e subindo. Passamos em frente ao Shopping Del Rey até chegarmos na Avenida Pedro II.
Eu estava acompanhando o Virgílio, enquanto Vinícius, Shaiene e Lúcio distanciaram de nós dois. Encontramos-nos com eles após o Elevado Castelo Branco, quando descobrimos que a Shaiene havia levado uma “fechada” de um ônibus. Até quando iremos tomar umas “fechadas” por aí dos motoristas de ônibus? Que dureza!
domingo, 10 de junho de 2012
RESENHA – pedal 03 de junho de 2012
Padrinhos: Vander e Shaiene
Grau de dificuldade: Alto
Percurso: mais ou menos 100 Km de asfalto (sendo mais ou menos 10 Km de estradão)Rumo à: Gruta da Lapinha
Domingo, 03 de junho de 2012, Vander, Shaiene, Marcos, Rafael, Juliana, Elber, Nino, Augusto, Bruno e eu nos encontramos na Praça da Estação às 07 horas. Dava-se início ao pedal rumo a Gruta da Lapinha.
Às 07h45min, saímos da Praça da Estação e entramos logo à direita em direção ao bairro Floresta. Seguimos por uma rua e chegamos à Avenida Cristiano Machado.
E eu, “Lobo” da ALCATÉIA SEM PRESSA, já fui logo fechando o grupo com meu apito. Seguimos pela Cristiano Machado sem transtornos. Passamos pela Estação Vilarinho, Cidade Administrativa e seguimos rumo ao Aeroporto de Confins. Antes de chegar ao Aeroporto, paramos para fazermos um lanche rápido: as guloseimas que trouxemos nas mochilas. E rolou de tudo: barra de cereais, sanduíche, banana seca, castanhas e até pasmem: Azeitonas! Esta iguaria eu nunca vi em um pedal. Coisa inédita. Depois que saímos do Aeroporto seguimos em frente rumo à cidade de Confins. Mas não fomos diretamente até lá. Pegamos o caminho em direção à Gruta da Lapinha. Encaramos algumas subidas até chegar lá. E depois de algumas fotos e poses seguimos nosso rumo. Passamos primeiro do restaurante que fica próximo à gruta e cada um pediu seu prato. Quem pediu “tropeiro” não gostou muito. Eu pedi “espaguete com alho e sal” e estava uma delícia! Nisso começa a chover. Não atrapalhou a pedalada, pois estava fina. Foi uma chuva para refrescar.
Pegamos um estradão duríssimo. Cheio de lombadas, pedras e buracos. O Elber que estava com pneus finos deve ter sofrido.
Não tivemos nenhum pneu furado. Com exceção da corrente do Augusto que arrebentou quando estávamos no centro de Lagoa Santa. E ele consertou tão rápido que quase ninguém percebeu. Isto porque estávamos entretidos com deliciosos picolés de uma sorveteria.
Depois, a volta. Cada subidão...!
Chegamos no Minas Shopping à noite e ascendemos nossos “pisca-piscas” e lanternas. O Elber tinha adiantado porque havia um compromisso. Bruno ficou na Estação Vilarinho. Augusto entrou na Jacuí. Marcos e Shaiene seguiram para o bairro Cidade Nova. Juliana, Nino e Rafael seguiram para o centro. Eu e Vander pegamos a Avenida Silviano Brandão. Eu cheguei em casa às 19 horas. “Pregadaço”!
No mais foi um pedal agradável com muitas risadas e diversão!
Shaiene e Juliana foram duas heroínas. Suportaram todo o percurso. É isso aí, garotas! Meus parabéns!
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Fotografia de uma guerra
“Meus olhos são pequenos para ver
a massa de silêncio concentrada
por sobre a onda severa, piso oceânico
esperando a passagem dos soldados”.
CARLOS DRUMMOND
DE ANDRADE
A
paisagem da Primeira Guerra Mundial é assustadora. Ela retrata o limite da
incompreensão humana. Não há lugar para as cores alegres e vivas como o
amarelo, verde ou azul. Soa há cores neutras. O céu, nos campos de batalha, é o
reflexo espelhado dessa realidade. O que me faz refletir acerca deste quadro. E
sou transportado para lugares longínquos onde existem soldados por todos os
lados. Isto é a guerra: as trincheiras estão alagadas após a chuva. As ordens
são recebidas. Os soldados avançam. Empunham suas baionetas. Encontram com
outros soldados (inimigos?). Um atira, o outro revida. Começa o tiroteio.
Metralhadoras são acionadas. Disparadas. Morteiros lançam bombas. Explodem.
Posso escutar os estrondos. Começa a batalha. As ordens foram obedecidas.
Espetáculo sinistro: gritos, agonia, corpos despedaçados... Ventres
destroçados... Sangue, água e terra formam uma mistura homogênea. Cadáveres
abandonados ao relento. Quem liga para os corpos? Soldados sem vida pendurados
no arame farpado. O arame é uma prisão. É dor. Desespero... A guerra é
traiçoeira: furta a vida de inocentes. As trincheiras são cemitérios onde as
moscas fazem festa depois de um confronto. Abutres, não existem. Em um
descampado, outrora uma floresta, jazem troncos nus no terreno movediço. Há
cruzes no atoleiro. E nesse descampado, quem é morto? Quem é ferido? Não sei. Parece
coisa só: massa de corpos. Mortos e feridos afundam na lama. E os tanques
esmagam os soldados. Ajudam a enterrar... O lança-chamas tem um poder maligno:
homens ceifados pela cuspida de fogo. Os aviões de asa dupla semeiam balas para
todos. A guerra revela-se ordinária e incompreensível. É a devastação total! Os
soldados retornam dos campos de batalha. Combateram em trincheiras e Deus
estava com eles.
O
saldo da guerra: alguns caminham normalmente, uns apoiados nos próprios rifles
ou amparados por amigos, e outros, ainda piores, carregados em padiolas. Neste
palco de batalhas absurdas figura-se a paisagem irreal.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
UNIVERSO
PARTE 1
Eu desejo:
Queria viajar numa nave espacial de apenas um tripulante. Que tivesse uma câmara que na verdade fosse um invólucro de animação suspensa para viagens de longa duração. Pousaria a nave num planeta distante para descansar e dormir. Atravessaria galáxias sem envelhecer. Invadiria um Buraco Negro. Desafiaria a Física. Seria um cavaleiro solitário do espaço sideral.
PARTE 2
Eu crio:
Entro num foguete espacial e decolo. Ganho o espaço. Passo pela Lua, por Marte, Júpiter. Dou adeus a Plutão e a toda velocidade rumo ao desconhecido. Viajo pela galáxia durante anos. Atravesso os séculos; há combustível de sobra no foguete. E quanto mais viajo, mais Universo encontro. É impossível acreditar no infinito do Universo. Estrelas e mais estrelas, asteróides, planetas e não há o fim. Será possível? Mas como pode ser isso? Minha mente é incapaz de conceber o infinito.
PARTE 3
Eu imagino:
Então o Universo tem fim.
O Universo é um valioso presente guardado numa caixa de vidro nas mãos de Deus.
sábado, 17 de março de 2012
PEDAL PARA LAGOA SANTA
RESENHA DO DIA
Padrinho: Guilherme Lisboa
Grau de dificuldade: Alto
Percurso: mais ou menos 80 Km
O encontro para o pedal a Lagoa Santa foi em frente ao Extra do Minas Shoppoing. Manhã de domingo, dia 11 de março de 2012. O padrinho desta vez foi o Guilherme Lisboa e apareceram 17 ciclistas (quinze homens e duas mulheres). Mal saímos e já teve um pneu furado. Consertamos sem problema algum. E eis que descobrimos que o pneu da Fátima estava com um rasgo considerável e ela nem havia percebido. Aylton fez uma “gambiarra”: colocou um pedaço de “manchão”, passou cola e pronto! Estávamos prontos para sair. Partimos às 08h30min. Quando estávamos perto do Cicleviana, a Taís apareceu com mais dois ciclistas. Eles estavam ido para Confins e resolveram ir com a gente para Lagoa Santa. E o total foram 20 ciclistas (dezessete homens e três mulheres). A pedalada transcorreu sem incidentes. Chegamos em Lagoa Santa e fomos direto para a tradicional lanchonete a beira da lagoa. Alguns lancharam, outros almoçaram e eu encarei 500 ml de creme de açaí. A Taís e seus dois amigos tiveram que sair mais cedo e quando foi a nossa hora de sair – após um breve descanso – descobrimos que havia mais um pneu furado. Trocamos e saímos debaixo de um escaldante sol. No centro de Lagoa Santa encontramos com o filho da Fátima. Ele já estava de prontidão para resgatar a mãe. Seguimos nossa viagem de volta a BH. Estávamos perto de Vespasiano quando foi o pneu do Augusto que furou. E ele descobriu também que seu cabo de marcha havia se partido. Então ele teve que voltar sem marchas. Ele deixou a corrente numa posição boa para as subidas e as retas. Quando chegamos na Estação do Metrô em Vilarinho, Maria Flávia e mais dois colegas voltaram de metrô. O restante seguiu pela Avenida Cristiano Machado. Chegamos no Minas Shopping às 16h05min quando o grupo se dispersou. Cada um foi pra um lado rumo às suas residências. Eu cheguei em casa às 16h35min.
Padrinho: Guilherme Lisboa
Grau de dificuldade: Alto
Percurso: mais ou menos 80 Km
O encontro para o pedal a Lagoa Santa foi em frente ao Extra do Minas Shoppoing. Manhã de domingo, dia 11 de março de 2012. O padrinho desta vez foi o Guilherme Lisboa e apareceram 17 ciclistas (quinze homens e duas mulheres). Mal saímos e já teve um pneu furado. Consertamos sem problema algum. E eis que descobrimos que o pneu da Fátima estava com um rasgo considerável e ela nem havia percebido. Aylton fez uma “gambiarra”: colocou um pedaço de “manchão”, passou cola e pronto! Estávamos prontos para sair. Partimos às 08h30min. Quando estávamos perto do Cicleviana, a Taís apareceu com mais dois ciclistas. Eles estavam ido para Confins e resolveram ir com a gente para Lagoa Santa. E o total foram 20 ciclistas (dezessete homens e três mulheres). A pedalada transcorreu sem incidentes. Chegamos em Lagoa Santa e fomos direto para a tradicional lanchonete a beira da lagoa. Alguns lancharam, outros almoçaram e eu encarei 500 ml de creme de açaí. A Taís e seus dois amigos tiveram que sair mais cedo e quando foi a nossa hora de sair – após um breve descanso – descobrimos que havia mais um pneu furado. Trocamos e saímos debaixo de um escaldante sol. No centro de Lagoa Santa encontramos com o filho da Fátima. Ele já estava de prontidão para resgatar a mãe. Seguimos nossa viagem de volta a BH. Estávamos perto de Vespasiano quando foi o pneu do Augusto que furou. E ele descobriu também que seu cabo de marcha havia se partido. Então ele teve que voltar sem marchas. Ele deixou a corrente numa posição boa para as subidas e as retas. Quando chegamos na Estação do Metrô em Vilarinho, Maria Flávia e mais dois colegas voltaram de metrô. O restante seguiu pela Avenida Cristiano Machado. Chegamos no Minas Shopping às 16h05min quando o grupo se dispersou. Cada um foi pra um lado rumo às suas residências. Eu cheguei em casa às 16h35min.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
RESENHA DO DIA
Domingo, dia 05 de fevereiro, eu e minha companheira de pedal, a Maria Flávia, participamos pela primeira vez da CAMINHADA MINEIRA organizada pelo Marcelo Pereira. Estiveram presentes umas 45 pessoas. E nada como uma bela caminhada ao lado de pessoas maravilhosas. Caminhamos pelo trecho de São Bartolomeu, próximo a Glaura e Ouro Preto. Foram, mais ou menos, 18 Km em meio à natureza. Encontrei pelo caminho um morcego morto e uma cobra esmagada, cujo fato não passou despercebido pelas minhas lentes fotográficas. A natureza de nossas “minas gerais” é repleta de diversidade: flores, plantas, animais. Natureza rica e florestas intocadas. E ao final da caminhada entramos na cachoeira: água gelada e gostosa após uma caminhada debaixo de sol escaldante. Ao final da caminhada meus pés já estavam detonados. Motivo: não eram tênis para caminhada. E quem comete este erro sofre! Mas nada como um bom descanso depois de andar tanto pisando em terra, barro e pedras. Depois fomos almoçar na Pousada São Bartolomeu que fica na cidadezinha de São Bartolomeu. Iguarias da melhor qualidade: frango assado, maionese, feijão tropeiro. E a sobremesa nem se fala: queijo, doce de leite, figo... tipicamente mineiro. E nada como a hospitalidade do povo mineiro na presença da equipe da Pousada São Bartolomeu.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
A MÚSICA
“Os grandes gênios sofrem
e devem sofrer, mas eles
não têm que se queixar:
eles experimentaram uma embriaguez
desconhecida do resto dos homens”.
CHARLES GOUNOD
Imagine o mundo sem música. Imagine se os pássaros não cantassem, se o homem não descobrisse a arte de compor e de criar instrumentos musicais. O mundo não seria o mesmo. A música tem seu mistério. Entretanto, segundo o dicionário não é nada misterioso: “arte de combinar os sons de maneira agradável ao ouvido”. Até é muito simples. Através do ouvido somos influenciados pela música. Ela nos deixa tristes ou alegres. Deixa-nos excitados ou podemos simplesmente nos relaxar. Existem pessoas no mundo que se encarregam de tratar de “nossos ouvidos”. Os gênios da música clássica, por exemplo, vieram ao mundo para despertarem melodias adormecidas. Para o compositor austríaco Franz Schubert (1797-1828), o ato mais simples deste mundo era compor. A música brotava de seu ser como água jorra de uma cachoeira. Produziu mais de mil obras em apenas trinta e um anos de vida. Às vezes, a música aparece com intensidade maior como é o caso do compositor russo Petr Ilich Tchaikowsky (1840-1893). Certa vez, quando menino, ele fora surpreendido pela governanta a soluçar e chorar. Indagado sobre aquele estado, dizia que era por causa da música. A música o atormentava. Pedia para ser salvo, pois ela não o deixava descansar. A música estava em sua cabeça e clamava por sair. Será que existem pessoas que vêm ao mundo para despertarem as músicas? Acredito que sim. Como acredito que qualquer um já experimentou a sensação de ouvir uma música e imaginado consigo mesmo: “Acho que já ouvi essa música...”, ou “Essa música foi feita para mim...”, ou “Eu poderia ter escrito essa música...”. A música está em todos os lados. Em todos os cantos. Basta as pessoas nascerem para descobri-la.
e devem sofrer, mas eles
não têm que se queixar:
eles experimentaram uma embriaguez
desconhecida do resto dos homens”.
CHARLES GOUNOD
Imagine o mundo sem música. Imagine se os pássaros não cantassem, se o homem não descobrisse a arte de compor e de criar instrumentos musicais. O mundo não seria o mesmo. A música tem seu mistério. Entretanto, segundo o dicionário não é nada misterioso: “arte de combinar os sons de maneira agradável ao ouvido”. Até é muito simples. Através do ouvido somos influenciados pela música. Ela nos deixa tristes ou alegres. Deixa-nos excitados ou podemos simplesmente nos relaxar. Existem pessoas no mundo que se encarregam de tratar de “nossos ouvidos”. Os gênios da música clássica, por exemplo, vieram ao mundo para despertarem melodias adormecidas. Para o compositor austríaco Franz Schubert (1797-1828), o ato mais simples deste mundo era compor. A música brotava de seu ser como água jorra de uma cachoeira. Produziu mais de mil obras em apenas trinta e um anos de vida. Às vezes, a música aparece com intensidade maior como é o caso do compositor russo Petr Ilich Tchaikowsky (1840-1893). Certa vez, quando menino, ele fora surpreendido pela governanta a soluçar e chorar. Indagado sobre aquele estado, dizia que era por causa da música. A música o atormentava. Pedia para ser salvo, pois ela não o deixava descansar. A música estava em sua cabeça e clamava por sair. Será que existem pessoas que vêm ao mundo para despertarem as músicas? Acredito que sim. Como acredito que qualquer um já experimentou a sensação de ouvir uma música e imaginado consigo mesmo: “Acho que já ouvi essa música...”, ou “Essa música foi feita para mim...”, ou “Eu poderia ter escrito essa música...”. A música está em todos os lados. Em todos os cantos. Basta as pessoas nascerem para descobri-la.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
RESENHA DO DIA
PEDAL DA ALCATÉIA SEM PRESSA
Padrinho: Javert
Grau de dificuldade:
Baixo (baixíssimo) – “só para desenferrujar os ossos”.
Percurso: mais ou menos 15 Km
Ciclovia/Andradas/Contorno Getúlio Vargas/bairro de Lourdes
Domingo, dia 22 de janeiro de 2012: Maria Flávia me liga às 08h20min e eu ainda no bairro Floresta em direção a Praça Luiz Eugênio Silveira (Escadaria). É o pedal da ALCATÉIA SEM PRESSA estreando o ano de 2012. Bom, pelo menos eu. Não sei se os outros integrantes já estrearam este ano. Eu estreei também a camiseta nova. Enfim, estamos de volta! Já que eram apenas eu e Maria Flávia resolvemos mudar o percurso: nada de ir ao bairro Santa Inês. Seguimos Contorno em direção à Ciclovia. Paramos num posto de gasolina para enchermos nossos pneus. E até assim parecia estar “enferrujado”. Deixei o pneu esvaziar. Motivo: esqueci que o bico da câmara da roda traseira é curto e dificulta o encaixe da mangueira de ar. Mas nada como um frentista atencioso: ajudou-me a puxar o bico mais para fora e assim consegui encher o pneu. Os pneus da bike da Maria Flávia foram mais fáceis de encher. Seguimos pela Avenida Contorno até que a alça da minha mochila se soltou e mais uma parada técnica para consertar a alça. Chegamos na Ciclovia já pensando naquele “cajuzinho” e na primeira padaria que vimos só encontramos “paçoquinha”. Continuamos pela Ciclovia até chegarmos na Andradas. Aí eu fiquei na dúvida: seguir o proposto ou mudar o trajeto? Deixei para Maria Flávia decidir. Mas ela passou a bola pra mim. Acho que estava bastante “enferrujado” e resolvi mudar. Ao invés de seguir pela Andradas até o bairro Santa Inês, viramos à esquerda no Boulevard Shopping e caímos na Contorno novamente. Subimos a Contorno e passamos em frente a um barzinho e encontramos o danado do “cajuzinho”. Entramos na Getúlio Vargas e fomos fazer um Tour pelo Lourdes. Terminamos o pedal às 11h20min e certo de que domingo que vem tem mais.
Padrinho: Javert
Grau de dificuldade:
Baixo (baixíssimo) – “só para desenferrujar os ossos”.
Percurso: mais ou menos 15 Km
Ciclovia/Andradas/Contorno Getúlio Vargas/bairro de Lourdes
Domingo, dia 22 de janeiro de 2012: Maria Flávia me liga às 08h20min e eu ainda no bairro Floresta em direção a Praça Luiz Eugênio Silveira (Escadaria). É o pedal da ALCATÉIA SEM PRESSA estreando o ano de 2012. Bom, pelo menos eu. Não sei se os outros integrantes já estrearam este ano. Eu estreei também a camiseta nova. Enfim, estamos de volta! Já que eram apenas eu e Maria Flávia resolvemos mudar o percurso: nada de ir ao bairro Santa Inês. Seguimos Contorno em direção à Ciclovia. Paramos num posto de gasolina para enchermos nossos pneus. E até assim parecia estar “enferrujado”. Deixei o pneu esvaziar. Motivo: esqueci que o bico da câmara da roda traseira é curto e dificulta o encaixe da mangueira de ar. Mas nada como um frentista atencioso: ajudou-me a puxar o bico mais para fora e assim consegui encher o pneu. Os pneus da bike da Maria Flávia foram mais fáceis de encher. Seguimos pela Avenida Contorno até que a alça da minha mochila se soltou e mais uma parada técnica para consertar a alça. Chegamos na Ciclovia já pensando naquele “cajuzinho” e na primeira padaria que vimos só encontramos “paçoquinha”. Continuamos pela Ciclovia até chegarmos na Andradas. Aí eu fiquei na dúvida: seguir o proposto ou mudar o trajeto? Deixei para Maria Flávia decidir. Mas ela passou a bola pra mim. Acho que estava bastante “enferrujado” e resolvi mudar. Ao invés de seguir pela Andradas até o bairro Santa Inês, viramos à esquerda no Boulevard Shopping e caímos na Contorno novamente. Subimos a Contorno e passamos em frente a um barzinho e encontramos o danado do “cajuzinho”. Entramos na Getúlio Vargas e fomos fazer um Tour pelo Lourdes. Terminamos o pedal às 11h20min e certo de que domingo que vem tem mais.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
2012 motivos
Ano novo: vida nova. O primeiro texto do ano da graça de nosso senhor Jesus Cristo de 2012. Parece algo irreal: ter-se já passados doze anos deste novo milênio. Doze anos! Einstein dizia que a gravidade deforma o tempo e o espaço. Acho que deforma meu cérebro também. Isso me faz lembrar de quando era criança/adolescente: meu pai tinha uma garrafa de uísque de 15 anos. Eu ficava imaginando: 15 anos... A garrafa era mais velha do que eu. E esta idéia martelava minha cabeça. E hoje em dia não martela mais. Passados doze anos desde o ano 2000 já não é tão novidade e surpresa assim.
O novo milênio. E parece que nada mudou. As mesmas notícias, as mesmas tragédias, o mesmo dia a dia. Quando eu tinha 16 anos em 1983, imaginava o ano 2000 como uma vida moderna, uma vida melhor, com naves espaciais, carros voadores, uma sociedade mais civilizada. Quanta ilusão! A violência continua a mesma, as guerras continuam as mesmas. Uma vida melhor para todos no mundo... não aconteceu. Não espero mais por dias melhores.
Bom, então é isso, a vida continua e tento formular 2012 motivos. Motivos são como cartas. Mas não as antigas cartas (pretensas e filosóficas) que costumava escrever. Nem se comparam às cartas que os grandes escritores trocaram entre si durante a história da humanidade. Talvez o tempo deles fosse mais precioso e melhor aproveitado. Hoje em dia, em pleno século XXI, o tempo domina meu modo de pensar. De refletir sobre a vida. Sobre as coisas – sobre o futuro. De pensar a respeito do tempo: este inexorável momento delimitado pelo homem. O tempo marcado – o tempo registrado. E como dizia o filósofo Wittgenstein: “vivemos a formular as mesmas perguntas”. E à medida que o pensamento voa à velocidade da luz tento encontrar 2012 motivos para sorrir.
O novo milênio. E parece que nada mudou. As mesmas notícias, as mesmas tragédias, o mesmo dia a dia. Quando eu tinha 16 anos em 1983, imaginava o ano 2000 como uma vida moderna, uma vida melhor, com naves espaciais, carros voadores, uma sociedade mais civilizada. Quanta ilusão! A violência continua a mesma, as guerras continuam as mesmas. Uma vida melhor para todos no mundo... não aconteceu. Não espero mais por dias melhores.
Bom, então é isso, a vida continua e tento formular 2012 motivos. Motivos são como cartas. Mas não as antigas cartas (pretensas e filosóficas) que costumava escrever. Nem se comparam às cartas que os grandes escritores trocaram entre si durante a história da humanidade. Talvez o tempo deles fosse mais precioso e melhor aproveitado. Hoje em dia, em pleno século XXI, o tempo domina meu modo de pensar. De refletir sobre a vida. Sobre as coisas – sobre o futuro. De pensar a respeito do tempo: este inexorável momento delimitado pelo homem. O tempo marcado – o tempo registrado. E como dizia o filósofo Wittgenstein: “vivemos a formular as mesmas perguntas”. E à medida que o pensamento voa à velocidade da luz tento encontrar 2012 motivos para sorrir.
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