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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O periódico “Persuasão”



Em 1996, eu e os parceiros literários Maria Alice, Ronan Gomes e Osvaldo Gomes criamos o periódico “Persuasão”. Uma folha A4 dividida ao meio para publicação de quatro textos (poesia, crítica, conto, etc.). A produção era de nosso próprio bolso e distribuíamos entre os colegas, principalmente através dos Correios. No início, as ilustrações eram feitas pelo Daniel, colega de trabalho do Ronan. E depois, foram realizadas pelo artista plástico Alfred Kristu até o fim do periódico. Muitos contribuíram com seus textos nesta aventura.

E são eles:
Jovino Machado
Artur da Távola
Vanderlei Lourenço
Dina Maria de Souza
Margarete Soraia
Nina Ponte Bella
Mônica de Aquino
Aiaros Schnitger
Naia Pinheiro
Eno Theodoro Wanke
Manoel Neves
Rômulo Venades
Alexa Almeida





domingo, 18 de setembro de 2016

SÃO LOUCOS, MAS NA VERDADE SÃO GENIAIS...





A idealização do projeto é do grupo BARKAÇA de Dioli e Karol Penido que produziram este trabalho fantástico. Acompanha o trabalho, um DVD cujo documentário apresenta vários depoimentos das pessoas que conviveram com o artista.

Nascido em Divinópolis, Hercules Veloso Cordeiro – Hevecus faz da sua obra a transposição de figuras, amálgama de cores, traços fortes, cores berrantes, mosaicos lineares, disformes. O uso do amarelo, do brilho, e por isso caracterizado como “artista solar”.  Outra característica é a sua mistura cujos quadros possuem tinta a óleo com giz de cera. Em outros, grafite com tinta nanquim. “Ele faleceu em Bom Despacho no dia 23 de janeiro de 1987, após cometer suicídio”. Tinha 35 anos de idade.


Dizem que a loucura acompanha o artista, mas na verdade a genialidade supera a insanidade...



Informação
HEVECUS: Um artista solar
Divinópolis: Barkaça, 2012.
30 páginas
Tiragem de 500 exemplares
Distribuição Gratuita

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Pavios Curtos



“Às imagens esquecidas da memória, que clamam para ser lembradas.”

Eis que me deparei com o emblemático poema “96=69” no jornal DEZFACES e o também, na mesma linha, “Vontade de Comer” na  Revista ATO.
“96=69” são números esfinges. Decifra-me ou te devoro. Serão os anos 1969 e 1996? Talvez. É a sedução do texto enquanto forma, o texto visível – imagético. Porém não deixo de pensar na sugestiva posição “69” (será que existe a posição “96”?). Enfim, “96=69” leva a marca registrada de sua série “concretos” em PAVIOS CURTOS. Os números de cabeça para baixo ou vice-versa refletem-se a si mesmos.
Para mim, o poema imagem/espelho reflete a mesma intenção do poema das páginas 44/45 de PAVIOS. Quando se abre o livro lentamente vê-se o poema espelhado. Não deixo de citar algumas palavras da Profª. Glória Leal: “Poesia é tentativa de realização de desejos. Difusos, confusos mesmo, os sentimentos só serão entendidos pelo autor depois. Depois de dar à luz sua poesia”.

Obra: Pavios Curtos
Autor: José Aloise Bahia
(Anome Livros, 2004)