Direção de George Clooney. Com David Strathairn, Robert Downey Jr., Jeff Daniels e George Clooney.
O filme trata da história do jornalista Eduard Murrow (magistral interpretação de David Strathairn), que fazia comentários na televisão CBS-News com total independência nos assuntos da esfera política de seu país. E toda vez que terminava seu comentário, Murrow se despedia assim: “Boa noite e boa sorte”. Ambientado nos anos 50, o filme é em preto&branco e dá um clima de nostalgia ao enredo. A trilha sonora é composta de músicas de Jazz da melhor qualidade. A década de 1950 nos Estados Unidos foi marcada pelo movimento chamado “Macartismo”. O senador Joseph McCarthy empunhou uma luta contra a suposta infiltração de comunistas em seu país. Caçou impiedosamente quem achava que era comunista. E o jornalista Murrow, em seu programa televisivo, lutava sabiamente (com as palavras) contra as injúrias do senador. É a luta pela liberdade de imprensa, mesmo que isso fira os interesses de pessoas poderosas. O filme é um alerta para que a televisão não seja um veículo de alienação dos seres humanos.
O ponto de encontro já tradicional foi em frente ao Extra do Minas Shopping, às 08h30 com saída às 09h00. O RUDs (Rolé Urbano dos Domingos) teve a participação de treze ciclistas – Aylton Coelho, Mari (Mariana), Guilherme Tampieri, Poliana Figueiredo, Zaqueu Collecta, Gustavo Lima, Michele Cordeiro, Fernando, Ricardo Vilaça, Guilherme Lisboa, Diego Cruz, Paula e eu.
Antes de sairmos o pneu dianteiro do Ricardo estava furado e tivemos que fazer a troca. Ele pedala com uma Caloi (speed) e achei muito fácil a troca de câmara. Quando troco de câmara da minha mountain bike, sofro!
Seguimos pela Avenida Cristiano Machado, atravessando pelos bairros Heliópolis, Guarani, Juliana, até cairmos na Linha Verde rumo a Confins. Fizemos uma parada para lanche no posto de combustível que fica em frente à Cidade Administrativa. E depois continuamos a pedalar.
Na altura do trevo de Vespasiano, a Michele dava sinais de cansaço. Com poucos meses de ciclismo aquela subida longa até o trevo de Lagoa Santa parecia, para ela, uma estrada sem fim. Entretanto, ela conseguiu graças ao seu esforço pessoal e o incentivo dos ciclistas e das ciclistas presentes.
Chegamos ao aeroporto por volta das 12h30. Fizemos uma parada para o lanche e colocar a conversa em dia. E depois, seguimos de volta a BH.
A Michele foi socorrida pelo namorado – que apareceu de carro – quando estávamos de saída do aeroporto. A distância foi pesada para ela que está apenas três meses pedalando. E no final tudo correu bem. Após uma última parada em outro posto de combustível, cuja água de uma das torneiras sai geladinha, continuamos o pedal pela ciclovia.
Chegamos sãs e salvos e nos separamos em frente ao Minas Shopping. Alguns seguiram pela esquerda, outros pela direita e alguns foram para o centro da cidade. Foi um bom pedal!
P.S.: Não contei a ninguém, mas a minha catraca estava ruim. As marchas 1ª, 2ª, 5ª, 6ª e 7ª estavam pulando. Não engatavam. Fiquei quase sempre com a 4ª marcha. Como se fosse um carro de Fórmula Um quando estragam as marchas e os pilotos se viram com o que tem. Oh sofrimento! Na segunda-feira tive que trocar de catraca. Os dentes estavam todos “comidos”. Também pudera: pedalando com ela há três anos!
Direção de Oliver Hirschbiegel. Com Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara e Juliane Kholer.
SINOPSE: “Com a Alemanha derrotada na Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler passou seus últimos dias escondido em um bunker com a mulher e alguns seguidores fiéis. Mesmo perto do fim, Hitler, ainda armava estratégias e comandava exércitos que não mais existiam”. O filme retrata este momento da história. E revela interpretações brilhantes de seus atores. Isso sem contar com a perfeita aparência física em seus respectivos papéis. Bruno Ganz é idêntico a Hitler. Há um ator parecido com Joseph Goebbels, chefe da propaganda nazista. Um outro ator é parecidíssimo com Himler, comandante da SS. O mesmo acontece com os atores escolhidos para fazerem Eva Braum, esposa de Hitler, Albert Speer, arquiteto de Hitler e Rudolf Hess, conselheiro particular de Hitler. O diretor deste filme foi bem meticuloso na escolha dos atores. Há uma cena forte nesta película: Magda Goebbels, esposa de Joseph, assassina os filhos antes de se matar. Isso por não suportar a idéia deles viverem num mundo sem o nazismo. Isso é que é fanatismo.
Patrocínio: AMAB
Grau de dificuldade: baixo
Percurso: 25 Km
Rumo ao: LIDERVILLE
Encontramo-nos mais uma vez na Praça da Estação para a BICICLETADA que teve a participação de sete ciclistas – eu, Aylton, Pingüim, Fernando, Chokito, Marlon e outro que não me lembro do nome.
Seguimos Andradas até o bairro São Geraldo – pela Avenida Itaituba – em direção ao bairro Boa Vista. Passamos pelas Avenidas Elísio de Brito e Dona Senhorinha até o alto da Boa Vista. Subimos a Rua São Fidelis e descemos a Avenida Petit. E a volta, foi pelo mesmo caminho.
Entramos no bairro Santa Inês, seguindo uma ampla avenida até chegarmos à Avenida José Cândido da Silveira. E de lá, rumo ao MinasShopping.
Fizemos um retorno para entrarmos na Avenida Bernardo Vasconcelos, onde neste trecho, três ciclistas seguiram rumo ao bairro Santa Cruz de volta para suas casas.
Eu, Aylton, Fernando e Marlon seguimos em direção à Rua Jacuí. E já que nenhum ciclista precisava voltar à Praça da Estação resolvemos abortar: Aylton seguiu para o bairro Ipiranga, Fernando foi para o bairro Cidade Nova, enquanto eu e Marlon seguimos para a Avenida Silviano Brandão rumo às nossas casas.
Direção de Christopher Nolan. Estrelado com alguns atores de BATMAN BEGINS: Christian Bale (Batman), Michael Caine (o mordomo Alfred), Gary Oldman (o comissário Gordon) e Morgan Freeman (o empresário das “empresas Wayne”, Lucius Fox). E mais: Heath Ledger (Coringa), Maggie Gyllenhaal (Rachel), Aaron Eckhart (promotor Harvey Dent).
Nos quadrinhos, o Coringa assassina os pais de Bruce Wayne (Batman). E isso é um dos motivos de Bruce se tornar este herói das sombras.
Porém neste novo filme não é assim. O Coringa surge ao acaso, sem nenhuma referência de sua origem. Mas como a “indústria” do cinema norte-americano não pode parar, ela fez esta versão. Acho que para ratificar grandes atores da nova geração: Christian Bale e Heath Ledger. Pena que Ledger faleceu em janeiro de 2008 e não pôde colher as glórias de seu personagem.
O Cavaleiro das Trevas mantém o mesmo tom sombrio de seu antecessor “Batman Begins”. Diferente dos Batman’s anteriores que apresentavam uma Gotan City muito “surrealista”.
A série televisiva que nos foi apresentada nas décadas de 70 e 80 com os atores Adam West e Burt Ward usava e abusava das cores vivas (vermelho, amarelo, lilás, verde) nos cenários e nos figurinos. O que não acontece com estes dois últimos filmes.
Os Batman’s interpretados nos outros filmes por Michael Keaton, Val Kilmer e George Clooney não chegam aos pés de Christian Bale. Até mesmo o Coringa de Jack Nicholson não chega aos pés de Heath Ledger.
Nos filmes anteriores os vilões é que roubaram as cenas: Jack Nicholson (Coringa), Dany De Vito (Pingüim), Michele Pfeifer (Mulher Gato), Tomy Lee Jones (Duas Caras), Arnold Swazennegger (Mr. Freeze), Uma Thurma (Hera Venenosa), Jim Carey (Charada). Desta vez, herói e vilão estão no mesmo patamar de interpretação.
Heath Ledger está irreconhecível no papel de Coringa. Nem parece aquele pacato personagem de BROKEBAK MOUTAIN. Ele faz uma versão maléfica do Coringa e com poucas risadas. Diferente de Jack Nicholson quando do primeiro filme. Nicholson faz um Coringa debochado e que faz muitas piadas. Ledger neste novo filme é mal, sua maquiagem sempre está borrada, é relaxado nas roupas e se apresenta descabelado. A verdadeira face da loucura.
Neste filme, também, há a origem do vilão “Duas Caras”.
Dirigido por Roland Emmerich que também fez INDEPENDENCE DAY e O DIA DEPOIS DE AMANHÃ.
O filme é contado, sob o ponto de vista de um narrador, a história de uma tribo de caçadores de mamutes que vivem nas montanhas. Como o próprio título do filme diz, há 10 mil anos antes de Cristo, esta tribo vivia em perfeita paz e harmonia com a natureza. No enredo, mostra-se a eterna relação do homem com o animal, tanto com laços afetivos ou pela luta da sobrevivência. Mas nem toda paz dura para sempre. A calmaria é interrompida pela invasão de caçadores de escravos. O herói da história e o chefe da tribo sobrevivem ao ataque e resolvem lutar para trazerem de volta seu povo escravizado. Na caminhada em busca dos parentes escravizados, eles se deparam com as pirâmides sendo construídas, num lugar para eles conhecido como “terra dos deuses”. E, como os povos da antiguidade, eles seguem rituais de obediência, de valores, medo, decepção e amor. E também, ódio, invasões e carnificinas. Todas as tribos e civilizações citadas no filme acreditam fielmente nas profecias. Como por exemplo, numa tribo africana, acredita-se na profecia de que um homem que conversa com o “dentes de lança” – um tigre dentes-de-sabre – surgirá para libertar seu povo. Por outro lado, a civilização egípcia acredita na profecia de que um homem surgirá para derrotá-los e libertar os escravos. E assim por diante. Destaca-se a figura do líder. Uma figura em que todos devem respeitar. Tanto pelo lado dos opressores, quanto do lado dos povos pacíficos. E a união dos povos contra a tirania dos opressores é ponto forte do filme. Como no velho ditado “a união faz a força”...
Animação de produção francesa do diretor Sylvain Chomet.
O desenho animado é engraçado e emocionante ao mesmo tempo. A fotografia é primorosa. A trilha sonora é ótima: música dos anos 1920 a 1940. Há cenas que interessam a adultos e até seja impróprio para crianças. A trama não tem diálogos (ou melhor, tem um ou dois diálogos). As imagens falam por si só. E tem uma riqueza de detalhes impressionante, como por exemplo, teias de aranha nos cantos das paredes e baratas andando pelo chão.
O filme conta a história de uma avó de nome Souza. Ela é portuguesa e há uma cena engraçada quando ela canta um fado e tocando pessimamente um piano. Ela cuida do neto (um menino deprimido de nome Champion) e para ajudá-lo a ser mais feliz Madame Souza dá-lhe um cachorrinho, mas mesmo assim isso não o anima. Quando ganha um velocípede, o menino encontra um pouco de alegria. E assim vive a família: Madame Souza, o menino e o cachorro que se chama Bruno. Com o passar do tempo ele se torna um ciclista profissional e Madame Souza é sua incentivadora e treinadora. Apesar da ausência de diálogos, o desenho não é difícil de entender, pois as imagens estão explícitas demais. Penso que a animação ficou melhor assim: sem diálogos.
Em 1968 foi realizado o filme 2001: UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO. Dirigido por Stanley Kubrick. Um ano depois o primeiro homem pisou em solo lunar.
Mas em 2001, nada de interessante aconteceu em relação à aventura do homem no espaço. O extraordinário foi a destruição da torres gêmeas do World Trade Center. Fico imaginando o que eles (pessoas que viveram o ano de 1968) pensavam com relação à chegada do ano de 2001. Será que imaginavam as pessoas viajando em naves pelo Universo? Imaginavam que viveriam em bases lunares? Talvez sim. Mas nada disso aconteceu.
Em 1984 foi realizada a continuação do filme de Stanley Kubrick. Conduzido pelo diretor Peter Hyams intitulado 2010 O ANO EM QUE FAREMOS CONTATO. As pessoas que viviam em 1984 imaginavam que em 2010 faríamos uma viagem tripulada a Júpiter como no enredo do filme?
Em 1984 eu tinha 17 anos e achava que no ano 2000 viveríamos como nos desenhos animados dos Jetsons. Quanta ilusão... Quanta inocência.
Pois bem! O ano de 2010 chegou. E nada disso aconteceu. Resta agora esperar por mais ou menos 50 anos para que as previsões cinematográficas, destes filmes, aconteçam.
