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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Quarto Sarau de Poesias no HMAL





28 de Dezembro de 2019.
Em mais um sarau realizado no Hospital Maria Amélia Lins, a poesia desfilou no último dia útil do ano de 2018. Poesias de Antônio Dayrell, Anelito de Oliveira, Regina Melo, José Aloise, Mário Alex Rosa, Jovino Machado entre tantos outros versos...
Espero que em 2019 possamos continuar com este projeto bacana.


Feliz Ano Novo!





domingo, 30 de dezembro de 2018

Última EBA do ano



Dia 09 de Dezembro de 2018
Encerramos com “chave de ouro” mais um evento da EBA (Escola Bike Anjo). Em parceria com a AJUP, teve Cicloficina, Stencil Feminista e roda de conversa de experiências de mulheres, ocupações feministas e femininas e novas formas de usar, ocupar e desfrutar da cidade.

Foi uma experiência incrível!
Meus parabéns a todas e a todos envolvidos!


Que venha 2019!





quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Terceiro Sarau de Poesias no HMAL


Dia 30 de Novembro de 2018


Mais um sarau de poesias no Hospital Maria Amélia Lins. A cada evento a poesia inspira funcionários e funcionárias. Uma hora de pura desconcentração ao sabor das palavras, dos versos, da inspiração.



quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Segundo Sarau de Poesias no HMAL



31 de Outubro de 2018.
Realizamos o segundo sarau de poesia no Hospital Maria Amélia Lins. Fui muito agradável a presença de servidoras interessadas em poesia. Foram recitados poemas de Jovino Machado, Adri Aleixo, Mário Alex Rosa, France Gripp, Leonel Ferreira, Ana F., Zocrato, Rogério Salgado, entre outros.

Realizaremos um sarau por mês apresentando aos colegas de trabalho o que há de melhor na poesia brasileira (mineira) contemporânea.

Até o próximo!



segunda-feira, 12 de novembro de 2018

MÊS DA MOBILIDADE



29 de Setembro de 2018.

O Bike Anjo BH foi convidado a participar do passeio ciclístico com as(os) alunas(os) da turma de arquitetura da PUC Minas orientados pela professora Sandra. 

Mais um evento do MÊS DA MOBILIDADE.

Eu tive a ajuda da Fátima e do Ricardo Vilaça e nos encontramos na Praça da Liberdade. Percorremos sete Km passando pela rua Bahia, ciclovia da rua Fernandes Tourinho, ciclovia da Bernardo Monteiro e pela ciclovia da Andradas. Missão dada é missão cumprida!





segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Primeiro Sarau de Poesias no HMAL




No dia 26 de setembro de 2018 foi realizado no auditório do Hospital Maria Amélia Lins um SARAU DE POESIAS.  Neste primeiro evento apresentei livros de poesia de Simone Teodoro, Hugo Lima, Ana Elisa Ribeiro, Lecy Pereira, Mônica de Aquino, Simone de Andrade Neves.

Foi uma hora de declamação, de conversa, de descontração. Uma forma de humanizar a convivência entre funcionários e apresentar o que há de melhor na poesia mineira contemporânea.

No próximo sarau levarei livros de outros colegas, grandes figuras desta cidade de Belo Horizonte.
Aguardem!

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Corpos em Marcha




da série: LIVROS!

“O pelotão em marcha
atravessa pés de mulungus
e imprime no asfalto
Uma chacina de flores”


Uma poeta que ama a fotografia e nos apresenta versos como se fossem fotos: instantes aprisionados no tempo. Sobretudo, se pensarmos o tempo como algo inesgotável. E dependendo do local parece não ter fim.

Numa bucólica fazenda onde o tempo parece repousar, os objetos transcendem numa forma poética em CORPOS EM MARCHA de Simone Andrade (Ed. Scriptum, 2015).

Capaz de extrair dos objetos matéria prima de sua poesia, tais objetos desta fazenda como o pilão, o moinho, o sino nos remetem ao movimento. São corpos em marcha, corpos em movimento – na sutileza das palavras.

Corpos em direção ao seu destino. Ora cruel, ora vital. Bois, cavalos, galinhas, porcos, peixes, seres de uma fazenda imaginária, “no ritmo das coisas da vida”. Terra, vegetação, animais – a natureza tudo pulsa ao redor da descoberta.

E na belíssima capa da artista plástica Leonora Weissmann, um escafandrista posa diante destes versos que compõe os “corpos em marcha”.




domingo, 2 de setembro de 2018

BARFLY





“Vivemos todos numa espécie de inferno”
Wanda Wilcox

Em BARFLY – CONDENADOS PELO VÍCIO (1987) com direção do francês Barbet Schroeder, a vida de pessoas que frequentam um bar traz a dura realidade de uma classe social marginalizada. Prostitutas, bêbados, párias cuja redenção só a encontram no copo de uísque ou cerveja.

O filme conta a vida de Henry Chinaski (interpretado pelo ator Mickey Rourke – em seu melhor papel). Um escritor que perambula pelos bares, bebendo sem perder a classe e sempre entrando na porrada com seu desafeto no beco atrás do bar. Faye Dunaway faz o papel de Wanda Wilcox, sua companheira bêbada que vive sendo sustentada por outro cara.

Quando retorna para casa, Henry escuta músicas clássicas para criar seus contos. Bem, não diria uma casa, mas uma espelunca de prédio, e o seu quarto, local de paredes mofadas e sujeiras a toda sorte. Até que um dia a editora de uma revista fica interessada em seus contos e faz de tudo para conhecer o autor daquelas histórias. Intrigada como um beberrão é capaz de escrever contos interessantes, eis uma frase do próprio personagem:

“Ninguém que escreve algo de bom poderia escrever em paz”


Baseado na obra de Charles Bukowski – cuja aparição relâmpago no filme não deixa de ser percebida – condenados pelo vício traz a tona vidas despedaçadas, de amores traídos, de decepções sociais... e seus infernos pessoais.

domingo, 3 de junho de 2018

HAROLD & MAUDE



“ Se você quer cantar, cante
E se você quer ser livre, seja livre
Porque existem milhares de coisas para ser...”


Um jovem descontente com a vida e cheio de criatividade em simular suicídios que deixam sua mãe louca da vida. Com o tempo, sua mãe já não se assusta mais com tais cenas e o jovem mesmo assim continua sua sagaz vida de suicida ambulante. Estou falando de Harold. Um garoto que adora freqüentar velórios e participar de enterros de pessoas que não conhece. Um jovem com muita vida pela frente, mas sem vontade nenhuma de viver. Ele ama tanto a morte que seu veículo é um “carro fúnebre”. Eis que ele encontra uma senhora de 71 anos num cemitério que é totalmente o contrário dele: ela ama a vida e tenta aproveitar o máximo dela. Estou falando de Maude, uma velhinha arteira, capaz de roubar árvores e plantá-las em outro lugar, e de pilotar motocicletas na mais alta velocidade.

Estou falando de HAROLD & MAUDE – ENSINA-ME A VIVER (1971) do diretor Hal Hashby. Harold é interpretado pelo ator Bud Cort e Maude pela espetacular atriz Ruth Gordon. Com trilha sonora de, nada mais nada menos, Cat Stevens, o filme é um primor de amor à vida. Baseado no livro de Colin Higgins, Harold & Maude são como dois corpos que se atraem como ferro e o ímã. A questão da solidão é marcante no filme. Interpretação de Bud Cort com seu olhar sarcástico e o vigor da interpretação de Ruth Gordon desfilam neste filme feito com sensibilidade.

E a canção "If You Want to Sing Out, Sing Out", de Cat Stevens é um hino de celebração à vida. 




sexta-feira, 18 de maio de 2018

MULHERES EMERGENTES no Hospital Maria Amélia Lins


Grata presença da poesia brasileira de mulheres maravilhosas através de três cartazes do coletivo MULHERES EMERGENTES, organizado pela “guerreira das letras” Tânia Diniz. Os cartazes perfilam as paredes do Hospital Maria Amélia Lins onde trabalho.

Um está localizado no corredor do auditório, outro ao lado da sala da Psicologia e o terceiro na entrada da Farmácia.

Ilustrações de Iara enfeitam as publicações... enquanto versos de Francirene Gripp, Simone Andrade, Ana Elisa Ribeiro, entre outras, desfilam sobre o papel...

Para maiores informações sobre este belo projeto, visitem o Blog:




terça-feira, 15 de maio de 2018

AMORA DE PÉ




O Conservatório da UFMG teve o prazer de apresentar na quinta-feira, dia 05 de abril de 2018, o show do grupo musical AMORA DE PÉ. O quinteto formado por Ana F., Gabriel Zocrato, Nathalia Dias, Rogério dos Santos e Érica Taupker nos brindou mais uma vez com um som ímpar. 

Ímpar na maior acepção da palavra, uma vez que não entendi a diferença entre as sonoridades nºs 414 e 440 que a violoncelista Érica explicou no início do show. Entretanto, uma coisa ficou bem clara: o som foi estupendo! Sem arranhões ou chiados – um som limpo, puro. Um belo espetáculo...

Em meio a comoção com o brutal assassinato da vereadora Marielle Franco do PSOL, o grupo apresentou um belíssimo poema em memória desta lutadora. Rogério fez ecoar as palavras para fora do recinto com sua voz poderosa.

E vocês podem ter certeza: Uma luta que não ficará em vão.
Como a música que não cessa – e que jamais terá fim...

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Pedal dos Rôias - Abril



O Pedal dos Rôias do dia 12 de abril, foi da superação. Os alunos conseguiram pedalar até a Praça da Bandeira, no alto da Avenida Afonso Pena.

Chegaram cansados, mas chegaram.

Próximo desafio: chegar até a Praça do Papa!



sábado, 14 de abril de 2018

ASA DE PAPEL




Antônio e eu estivemos prestigiando o sarau de poesia, no dia 22 de março, realizado no espaço Asa de Papel – Café & Arte, localizado na Rua Piauí, 631 – Santa Efigênia. Um local aconchegante com várias obras de arte, livros e boa conversa. E o tema foi “Um Sarau para Violeta”, onde versos femininos foram recitados neste mês internacional da Mulher. O comparecimento de poetas como Tânia Diniz e Francirene Gripp entre outras deram o tom nesta noite especial.

domingo, 1 de abril de 2018

Palavras do silêncio




da série: LIVROS!


A poesia envolvida no silêncio. Assim que me senti ao ler os versos de PALAVRAS DO SILÊNCIO, da monja Mariângela Ryosen (Edição do Autor, 2008). Como num tempo de silêncio. É no silêncio que a gente encontra as palavras. É o que todo escritor precisa:
“ as palavras
calam
o silêncio
fala”
Na delicadeza de seus versos encontrei exaltação da vida. Nos desenhos, mensagens de conforto. As palavras que repousam numa folha de seda são sobrepostas às folhas de papel. É a poesia para ler em silêncio – para ler baixinho. Como estes versos:
“ abri
a porta
encontro
o sol
recém-nascido”
E a constatação de uma sabedoria: a vida. A natureza passeia pelas palavras. Gatos e flores, pássaros e insetos – seres sensíveis de comum acordo com a vida:
“ na vida
e na morte
a árvore
está sempre
de pé”
Como disse, num tempo de silêncio. E também num “templo” de silêncio. Na solidão do poeta, apenas o sentimento reside onde ele está.

sexta-feira, 23 de março de 2018

POESIA FORA DA CURVA




da série: LIVROS!

Tríade, repetição, soa como música no encadeamento das letras. O livro POESIA FORA DA CURVA de Lecy Sousa (Editora Pará.grafo, 2017), trata de temas atuais e brinca na cadência dos versos. O livro se inicia com três poemas sem título – a tríade. O restante dos poemas são nominados.
No poema “Letra de Forma” os caracteres estão diferentes dos demais títulos. Estão em LETRA DE FORMA, literalmente.

Cito o Prof. Cláudio Murilo Leal (UFRJ) num artigo sobre Comunicação:
“A escrita, no entanto, como é sabido, obriga a uma leitura temporal. Assim, a idéia de um simultaneísmo na recepção do literário serve apenas como metáfora de uma radicalização”.

A leitura temporal dos versos de Lecy remete a esta radicalização, cuja metáfora escondida nas entrelinhas dá suporte aos fatos. A repetição não como uma idéia de enfado e sim da modernidade, da velocidade dos dias atuais, da velocidade das tecnologias. A ironia perpassa nos versos do poeta, desde o voo dos ÓVNIS, passando pelos guerreiros helênicos, seja no Coringa em Gotham City, ora pelo chip das Redes.
Tal qual Chaplin no filme “Os tempos modernos” e presente no poema “Industrializassomos”.

Para perceber estas sutis peculiaridades, o livro encontra-se no link abaixo:


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

SOB O DOMÍNIO DA ASPEREZA


da série: LIVROS!


SOB O DOMÍNIO DA ASPEREZA

“É tarefa do escritor retratar as realidades:
as realidades sórdidas,
as realidades que causam enlevo”.
SUSAN SONTAG

Amargor, aspereza no trato, rudeza, sabor ácido, irritado, mau humor. Características apresentadas no livro AZEDUME (Artinamarra, 40 páginas, 2009) de Sylvia Marteleto. Sob o selo da Artinamarra onde são publicados livros “na marra” e com o incentivo (cultural e monetário) digno a todo aquele que expõe sua arte independentemente, a autora lançou no mercado seu segundo livro de contos. No início do livro, uma epígrafe: um trecho de Dom Casmurro, de Machado de Assis que fala da “alma da gente”. Chamo a atenção para a comparação das casas de poucas janelas como conventos e prisões. Nos contos as personagens se apresentam como casas deste tipo. Possuem raras ou minúsculas janelas que nelas possam atravessar alguma luz de esperança em suas vidas amargas.
O que se leva em consideração é a vida azeda e ácida das personagens. Trata da possibilidade e da impossibilidade das relações humanas de convivência entre si. As decepções e angústias da vida moderna. No conto “Sobre duas amigas vedetes”, a personagem Lily se depara com o abandono dos sonhos em decorrência do sucesso de um outro concorrente num cabaré. Resolve abandonar a carreira e torna-se amarga com sua amiga e parceira de espetáculo.
Em “O Julgamento”, almas perdidas e amedrontadas de serem expulsas até do próprio inferno, revelam suas lamentações diante do Príncipe do Mal.

Sylvia nos brinda com estes personagens azedos – meros seres fadados ao fracasso. AZEDUME pode ser considerado um livro sob o domínio da aspereza. Mas também sob o domínio da inteligência. 

domingo, 14 de janeiro de 2018

Distraídas astronautas


da série: LIVROS!

Na capa uma moça pedala ao luar – como uma astronauta distraída em seus pensamentos e ao mesmo tempo refletindo sobre a vida.

No livro DISTRAÍDAS ASTRONAUTAS de Simone Teodoro (Editora Patuá, 2014), a linguagem é simples e direta. Não há rodeios. Nos versos, suas relações com a mãe, a natureza, o amor evidenciam a tênue linha entre a vida e o mundo. E se mostra como um mundo de cores: Azul sem nuvens, ruas cinzentas, buraco negro, tons carmins, barba branca, folhas verdes, sinal vermelho, pulsar das cores, ramos sem cor...

Em “Passeio de bicicleta” (pág. 69) o entrelaçamento das cores traz para a visão da poeta o mundo como ele realmente é: estranho! Entretanto, não sem amor – que é a mola que move qualquer mundo. 

E a bicicleta é um instrumento libertador! Distraídas astronautas pedalam por aí pelas ruas e avenidas. São Simone’s, Bruna’s, Ana’s, Clarice’s desafiando este mundo tão masculinizado.


De distraídas, elas não têm nada.