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sábado, 6 de setembro de 2014

“ESCREVER É QUASE UMA CURA”




O novo trabalho de Hugo Lima revela um poeta antenado com as novidades do mundo atual. Seu primeiro livro “Nus, Florais & Ping-Pong” (Crivo Editorial, 2014), o cotidiano é visto e revisto pelo olhar deste jovem poeta que se arrisca no ato de escrever. “Escrever é um risco” e escrever é traduzir o trânsito que perpassa pelas linhas, pelas letras. Como um dândi pela metrópole, o poeta passeia entre o passado (ao se referir às cartas) e o presente (ao se referir ao “whatsApp”). “Escrever é quase uma cura” na agitação louca desta metrópole. No poema “Rio Casca, 200” o autor lança seu olhar sobre o passado e o presente ao relatar o fim de uma residência que dá lugar a um prédio. Sintomas de nossa vida moderna e cotidiana. A inquietude no poema “Nenhuma Resposta” que o diga: as dúvidas sobre a solidão e o cotidiano ainda não serão respondidas. Mas dúvidas são questões que precisam ser aliviadas. “Escrever alivia o estômago”. Como escrever alimenta a alma. “Nus, Florais & Ping-Pong” fincou suas raízes na cidade.