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Este é o título do documentário da cineasta Maria Augusta Ramos. A película aborda o dia-a-dia de um acusado de estar conduzindo um carro roubado em que sofrera um acidente. Mostra também o dia-a-dia da juíza que conduz o inquérito, da defensora pública, da namorada grávida e da mãe do acusado. Aborda, também, o lado da (in)justiça brasileira em casos de pequenos furtos onde a lei estipula de um a três anos de detenção.
O documentário mostra as cadeias super lotadas do Rio de Janeiro. É horroroso. Horrível. Desumano. Faz-nos pensar duas vezes antes de cometer qualquer delito. O crítico do Estado de Minas, Marcelo Castilho Avellar diz que o filme “realiza a tarefa sem envolver ou emocionar o espectador”. Entretanto, fiquei emocionado. O documentário é triste e impressiona. Eu me coloquei no lugar daquele detento e tentei imaginar como seria minha vida. Difícil pensar em viver de um a três anos trancafiado numa pequena cela com 20 ou 30 seres humanos espremidos, dormindo no chão ou em redes penduradas nas grades. Acordar todos os dias naquele lugar deplorável. É muito chocante.
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