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domingo, 14 de agosto de 2016

NA CADÊNCIA DO SAMBA – 1ª parte


“Desde que o samba é samba é assim...”
CAETANO VELOSO

Samba: música que acompanha a dança. Música ritmada, compassada. Samba é música, é dança, é alegria. Samba é amor à música. Desta maneira se define a obra de
Jovino Machado nestas SOBRAS COMPLETAS numa edição caprichosa da Editora Estúdio Guayabo.

Eu me detenho nas poesias de SAMBA (publicado originalmente em 1999) cujos versos têm como referência constante o amor. O que não poderia faltar a este poeta que ama as mulheres, a vida e a poesia. Quem conhece Jovino Machado sabe que ele é um resistente. Um incansável. Um poeta, como tantos outros, defensor da poesia, “esse prato indigesto que agrada a poucos” (ANELITO DE OLIVEIRA).

SAMBA foi seu sétimo livro. Coincidência ou não, sete é o número da transformação e da integração. Como as sete notas musicais, os sete dias da semana ou as sete cores do arco-íris. Em “Poema dos trinta anos” há uma explícita referência ao ‘sete’. Como a perda de uma qualidade, em conseqüência o ganho de outra melhor. Renovada. A plenitude alcançada:

“aos sete perdi a infância
(...)
aos dezessete perdi a virgindade
(...)
aos vinte e sete perdi a ingenuidade”
(...)



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