No documentário da National Geografic que leva este título os ursos vagueiam sobre a imensidão gelada e branca, fazendo com que eu me encolha mais na poltrona. Nem na hora da propaganda dá vontade de sair do aconchego. Ursos polares são nômades, não têm territórios fixos. Eu fico vendo aquela neve branca, aquele gelo, aquela desolação total de tudo, das coisas.
A mãe urso e seus dois filhotes passeiam entre a nevasca que os atingem. Um dos filhotes está doente e não se agüentando mais, acaba morrendo. São também como nós, seres humanos, sobrevivendo neste mundo através da “lei do mais forte”.
Só os fortes sobreviverão... Diz o narrador.
Diante de tamanha perspectiva de vida sinto-me consolado em viver neste lugar. Em face de tantos outros lugares desolados pelas guerras, pela incompreensão, pela discriminação, pelo racismo e tantas outras mazelas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário