Produção japonesa que narra a história de um violoncelista desempregado que retorna à cidade natal junto com sua esposa para tenta arrumar um novo emprego e ajeitar a vida. Após ler um anúncio no jornal decide comparecer para entrevista. O que ele não sabia é que o cargo é de agente funerário. Ou mais precisamente, preparar os mortos para sua viagem. Trata-se de um ritual de limpeza e purificação. O violoncelista fica na dúvida em aceitar o emprego e também como contaria a novidade para a esposa. Um dilema. Ele aceita o emprego e aos poucos vai se acostumando. Segundo Lair Mattar, mestre em educação pela UFMG “a solidariedade dos agentes funerários é também traduzida no modo como lidam com os corpos inertes. O trabalho feito com respeito e cuidado para deixar o corpo estendido com dignidade e os traços do rosto suavizados são bem proporcionados aos familiares, nessa hora de dor”. Por que filmes japoneses como estes são tão premiados? Este foi o vencedor de Oscar de melhor filme estrangeiro. Penso que a fotografia ajuda um pouco. Os japoneses são mestres na fotografia. Que o diga Akira Kurosawa. Outro detalhe é a cultura japonesa: muito inédita aos nossos olhos ocidentais. Por isso os filmes iranianos, israelenses e do oriente médio em geral faturarem vários prêmios. São dotados de histórias, culturas, eventos inéditos aos nossos olhos de consumistas de plantão. Ineditismo. Este é o grande lance do cinema atual. • Ano de Produção: 2008 • Áudio Original: Japonês • Elenco: Masahiro Motoki, Ryoko Hirosue, Tsutomu Yamazaki, Masahiro Motoki, Kimiko Yo • Direção: Yojiro Takita
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