A convite da amiga Bruna
Caldeira fui conferir uma exposição perto do Viaduto Santa Tereza, no Baixo
Centro Cultural. E me deparei com a forma e simplicidade de um jovem dedicado à
Arte.
A exposição do artista
plástico Léo Maia trata a Arte com a precisão milimétrica, cujos traços são de
um restaurador. O cuidado e esmero, paciência e ambição de atingir a plenitude.
Segundo a professora
Maria Beatriz Furtado Rahde,
“Considerando que a criação imagística envolve um contexto sócio-cultural
que consiste em dar forma a alguma ideia, como necessidade dos processos
criativos inerentes ao homem para estruturar uma linguagem formal estudá-la nas
suas multifaces é aspecto a ser refletido”.
Verificamos na série
“coração” – não nos apresenta em sua forma clássica, bem redondinho na cor
vermelha e sim, um coração como ele realmente é: um órgão feito de músculos. E
aqui, os músculos são traços, linhas, pequeninos detalhes na visão do artista.
Ainda a professora
Maria Beatriz Furtado Rahde,
“Apoderar-se dos conhecimentos como base teórica de construir imagens,
utilizar-se da própria simbologia é uma forma de comunicar aspectos expressivos
cuja leitura será decodificada pelo espectador. Sobre esta reflexão, artista e
público são elementos indissociáveis para a fruição de uma imagem criada”.
Os traços simples que
definem a africanidade das obras de Léo Maia é o que nos faz refletir sobre
esta interação entre espectador e artista.
É o que cada um nós pode interpretar, sentir e admirar.
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