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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

TRAÇOS INDELÉVEIS



A convite da amiga Bruna Caldeira fui conferir uma exposição perto do Viaduto Santa Tereza, no Baixo Centro Cultural. E me deparei com a forma e simplicidade de um jovem dedicado à Arte.

A exposição do artista plástico Léo Maia trata a Arte com a precisão milimétrica, cujos traços são de um restaurador. O cuidado e esmero, paciência e ambição de atingir a plenitude.

Segundo a professora Maria Beatriz Furtado Rahde,

“Considerando que a criação imagística envolve um contexto sócio-cultural que consiste em dar forma a alguma ideia, como necessidade dos processos criativos inerentes ao homem para estruturar uma linguagem formal estudá-la nas suas multifaces é aspecto a ser refletido”.

Verificamos na série “coração” – não nos apresenta em sua forma clássica, bem redondinho na cor vermelha e sim, um coração como ele realmente é: um órgão feito de músculos. E aqui, os músculos são traços, linhas, pequeninos detalhes na visão do artista.

Ainda a professora Maria Beatriz Furtado Rahde,

“Apoderar-se dos conhecimentos como base teórica de construir imagens, utilizar-se da própria simbologia é uma forma de comunicar aspectos expressivos cuja leitura será decodificada pelo espectador. Sobre esta reflexão, artista e público são elementos indissociáveis para a fruição de uma imagem criada”.

Os traços simples que definem a africanidade das obras de Léo Maia é o que nos faz refletir sobre esta interação entre espectador e artista.  É o que cada um nós pode interpretar, sentir e admirar.







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