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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

MESMO SE NADA DER CERTO


No projeto MEDCINE da Faculdade de Medicina da UFMG foi exibido o filme MESMO SE NADA DER CERTO (2014) do diretor John Carney cuja temática é a superação. A personagem Gretta (Keira Knightley) é abandonada pelo namorado depois que este alcança fama com destaque de seu trabalho musical e também se apaixonar por outra mulher. Gretta, como também compunha músicas com ele, permanece em Nova York refletindo se retorna a sua cidade natal ou não. Neste tempo, o produtor Dan (Mark Ruffalo) a vê cantando num bar e fica impressionado com seu talento e resolve investir em sua carreira. Porém, Dan é outro fracassado que acabara de ser demitido de uma gravadora e se vê num turbilhão de desencontros com sua ex-mulher e a filha adolescente.

Ambos os personagens se apegam como forma de superarem seus problemas pessoais. Às vezes, parecem que suas vidas vão ruir. Porém, “mesmo se nada der certo” eles permanecem juntos. A relação entre eles flui como música. E música é a mola central do filme, cujas letras traduzem os sentimentos de suas vidas.


O projeto é realizado toda última quarta-feira do mês e desta vez o debatedor foi o professor Helian Nunes.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

TRAÇOS INDELÉVEIS



A convite da amiga Bruna Caldeira fui conferir uma exposição perto do Viaduto Santa Tereza, no Baixo Centro Cultural. E me deparei com a forma e simplicidade de um jovem dedicado à Arte.

A exposição do artista plástico Léo Maia trata a Arte com a precisão milimétrica, cujos traços são de um restaurador. O cuidado e esmero, paciência e ambição de atingir a plenitude.

Segundo a professora Maria Beatriz Furtado Rahde,

“Considerando que a criação imagística envolve um contexto sócio-cultural que consiste em dar forma a alguma ideia, como necessidade dos processos criativos inerentes ao homem para estruturar uma linguagem formal estudá-la nas suas multifaces é aspecto a ser refletido”.

Verificamos na série “coração” – não nos apresenta em sua forma clássica, bem redondinho na cor vermelha e sim, um coração como ele realmente é: um órgão feito de músculos. E aqui, os músculos são traços, linhas, pequeninos detalhes na visão do artista.

Ainda a professora Maria Beatriz Furtado Rahde,

“Apoderar-se dos conhecimentos como base teórica de construir imagens, utilizar-se da própria simbologia é uma forma de comunicar aspectos expressivos cuja leitura será decodificada pelo espectador. Sobre esta reflexão, artista e público são elementos indissociáveis para a fruição de uma imagem criada”.

Os traços simples que definem a africanidade das obras de Léo Maia é o que nos faz refletir sobre esta interação entre espectador e artista.  É o que cada um nós pode interpretar, sentir e admirar.







terça-feira, 3 de janeiro de 2017

SOLARIS





Este filme realizado em 2002 é a segunda versão do clássico SOLARIS de 1972, uma produção russa com atores russos. George Cloney faz o papel de um psicólogo enviado a uma estação espacial para investigar uma série de assassinatos e suicídios. A estação espacial fica perto do planeta enigmático chamado Solaris. Baseado no livro do escritor russo Stanislaw Lem, o filme é hermético, um tanto filosófico. A película possui longas tomadas e explicações detalhadas.

E é mais um filme sobre o questionamento: O que é real? O que é cópia? E um personagem questiona: “Caso sou uma cópia, porque tenho medo de morrer?” Segundo o crítico do jornal Estado de Minas, Marcelo Castilho Avellar, “Solaris realiza com eficiência um dos elementos mais incômodos e fundamentais do pensamento romântico: a teoria do universo como mito, a possibilidade de que tudo o que conhecemos como realidade seja, na verdade, um complexo e convincente sistema de ilusões”.




domingo, 1 de janeiro de 2017

COMCIÊNCIA 2



O aconchego das lambretas lembra o amor.
Como se duas máquinas pudessem sentir a beleza do sentimento.
O entrelace delas formam a figura do carinho.


A obra da australiana Patricia Piccinni.

COMCIÊNCIA


O choque da arte com a realidade. Seres estranhos. Alienígenas. Mutações genéticas. Como se fossem parte de um experimento que não deu certo. Criaturas assexuadas. A humanidade dos seres estranhos com os humanos. Os seres quase sempre nus. Não só suas formas estranhas aos nossos olhos... quase sempre em gestos carinhosos.

A obra da australiana Patricia Piccinni.