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sábado, 11 de julho de 2015


FOME DE VIVER de 1983 dirigido por Tony Scott é mais um “drama” do que um filme de terror. O jogo de luz e sombra no local onde os “possíveis” vampiros moram retratam a morbidez destes seres que vivem isolados do mundo dos humanos. Como nos filmes de Drácula: aquela penumbra, aquela solidão... A película estrelada por Catherine Deneuve, David Bowie e Susan Sarandon quase formam um triângulo amoroso. A atriz francesa Catherine Deneuve – no esplendor de sua beleza – retrata com seu olhar vago a solidão disfarçada em alegria de “viver pra sempre”. O roqueiro inglês David Bowie – elogiado em outros filmes como “Furyo” – com a sobriedade de um lorde representa o “marido” eterno de sua Musa. As pombas esvoaçando no local onde repousam os amados da personagem de Catherine representam a paz. Mas não uma “paz” que reina após um conflito. E sim, a paz de deixar esta “pseudo-vida”: a de um “morto vivo”. Tony Scott dirigiu filmes como “Top Gun”, “Um tira da pesada”, “Dias de trovão”, “Maré Vermelha e “Déja Vu”. Até pelo estilo de filmes que costuma dirigir, FOME DE VIVER foge dos padrões de Tony Scott.

 Enfim, uma grata surpresa para este “quase” cinéfilo que escreve estas poucas palavras...

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