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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

JOGOS DO PODER


Direção de Mike Nichols, com Tom Hanks, Julia Roberts e Philip Seymour Hoffman.
Baseado em fatos reais, narra a história do congressista norte-americano Charlie Wilson (Hanks) que na década de 80 financiou o Afeganistão no combate aos russos. Ajudado pela determinação de Joane (Roberts) uma bilionária texana combatente dos comunistas, cujos interesses políticos e financeiros seguem juntos em nome de uma causa. Wilson tem a ajuda do agente da CIA, Gust Avrakotos (Hoffman) que junto com seu grupo infiltram armamentos em solo afegão. Charlie Wilson, considerado mulherengo e com falhas de caráter, passou despercebido no congresso americano sem que jamais suspeitasse de sua capacidade em articular tamanho evento. Uma curiosidade: na década de 80 a União Soviética invade o Afeganistão. E por causa disso, os Estados unidos boicotaram os jogos olímpicos de Moscou em 1980. Após o término do conflito, o congressista fica frustrado: conseguiu dinheiro para a guerra – cerca de um bilhão de dólares – mas não conseguiu arrecadar sequer um milhão de dólares para reconstruir escolas no Afeganistão.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PEDAL DA PIEDADE




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RESENHA
Rud’s – 10 de outubro de 2010
Padrinho: Aylton Coelho
Grau de dificuldade: médio/pesado
Percurso: +- 140 Km
Rumo à: Serra da Piedade
O encontro para mais um RUDs (Rolé Urbano de Domingo) foi na barraca do Baiano às 7h30 e saímos às 08h. Seguimos pela Avenida Andradas rumo a Sabará. Os participantes foram Aylton, Renato, Fernando Briseno, Guilherme Tampieri, Augusto, Ricardo Vilaça, Gustavo, Claudiney, Guilherme Lisboa, eu e Rodrigo.
Depois de passarmos por Sabará, começaram as subidas e seguimos rumo a Caeté. Durante este trecho aconteceram dois fatos: o Augusto perdeu a carteira no percurso e teve a primeira câimbra. Nada que um bom descanso possa resolver. Augusto pedalou de calça jeans – não muito apropriado para este tipo de esporte. E a carteira no bolso de trás... já era.
Continuamos o pedal e chegamos inteiros a Caeté. E sem perder tempo seguimos rumo à Serra da Piedade. Estrada longa. Asfalto liso. Bom pra pedalar. Mas inclinada, bastante inclinada. Subimos, subimos e subimos. Alguns trechos eu e Augusto empurramos as bikes.
Chegamos à entrada da Serra da Piedade e iniciamos a longa subida. Asfalto rugoso. O pessoal se distanciou. Claudiney tirava fotos dos macacos que gritavam dentro das matas. E por fim, acabou se distanciando.
Centenas de vaqueiros e vaqueiras montadas em seus cavalos desciam a serra enquanto nós – Augusto, eu e Ricardo – empurrávamos as magrelas. O Ricardo foi com sua tradicional Caloi Speed e naquele terreno e naquela ladeira, não foi brincadeira. Mesmo assim, Ricardo se distanciou de nós e o Augusto teve câimbra nas duas pernas. E foi mais do que um descanso, pois se deitou no chão, pernas esticadas, enquanto as pessoas desciam rumos aos ônibus que as esperavam.
Empurramos quase todo o percurso e chegamos enfim ao topo! Estava exaurido, para não dizer outra palavra. E com sede, muita sede. Fomos direto ao restaurante, pois já estava fechando. Acabamos com o restante da carne e dos legumes. E depois de uma garrafinha de água e duas latas de soda limonada, descanso de uns 40 minutos, iniciamos a descida. E foi rápida. Em termos de comparação: gastamos 50 minutos do início da serra até chegar ao topo e 06 minutos para descer o mesmo trajeto.
E na entrada da Serra, Claudiney seguiu rumo à BR-381, pois segundo ele, chegaria mais cedo em casa. E o restante continuou o pedal até Caeté. Em Caeté, o Fernando Briseno seguiu para Barão de Cocais. Os nove ciclistas seguiram de volta a Sabará e a BH. Saímos às 08 horas da manhã e chegamos à Avenida Silviano Brandão com Avenida Andradas às 20 horas – quando eu e Augusto nos separamos da turma. Nenhum acidente, nenhum transtorno, nada atrapalhou o passeio.
Até o próximo pedal!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA

Com o crescente aumento da população e consequentemente o aumento da produção de lixo, autoridades governamentais e empresas privadas buscam soluções para se evitar a contaminação do nosso meio ambiente. Como se livrar do lixo? Como reaproveitá-lo? Esta é a pergunta principal. E uma das soluções é a coleta seletiva.
O que vem a ser “coleta seletiva”? É a separação do lixo feita por cada um dos cidadãos de uma comunidade. Com a nossa mãe natureza correndo risco de morte, não podemos nos dar ao luxo de jogar nosso lixo em qualquer lugar. Precisamos separar nosso lixo orgânico dos metais, dos vidros, dos papéis e dos plásticos. Desta maneira, podemos reciclar e não devolver à natureza o que é prejudicial a ela.
É muito fácil juntar o lixo e colocá-lo do lado de fora de nossas casas e esperar seu recolhimento. O difícil é separar. O difícil é ter responsabilidade, deixar a preguiça de lado e se mobilizar pelo bem comum. De acordo com as autoridades competentes, “a coleta seletiva reduziria o percentual de rejeitos e aumentaria a vida útil de um aterro sanitário”. O reaproveitamento do lixo é essencial para nosso planeta, pois o habitamos juntamente com seis bilhões de seres humanos e reciclar é uma das soluções para se manter em ordem o nosso meio ambiente.
Há também a questão dos resíduos eletro-eletrônicos, como por exemplo, rádios, geladeiras, liquidificadores, batedeiras, etc. E o mundo todo pergunta: o que fazer? Como reciclar tais produtos? Hoje em dia, conferências são realizadas para se tomarem rumos e objetivos. Empresas estão sendo criadas para o reciclo. E nada mais correto do que a conscientização das pessoas para separar este tipo de lixo. E para tal, lixeiras adequadas são instaladas em determinados pontos da cidade. E depois do lixo recolhido, este é enviado para as usinas de triagem e compostagem, onde são separados e reaproveitados.
Grandes empresas já adotam a coleta seletiva solidária nos recintos de trabalho. É uma forma de lembrar o trabalhador da importância de tal ato. Muito do que aprendem nas empresas acabam por adotarem dentro de suas residências.
Outro produto danoso à natureza e que depende da conscientização de todos nós são as pilhas e baterias. Muito se tem feito em prol da conscientização das pessoas. Existe um projeto na Federação do Meio Ambiente que se chama “Papa Pilha”. É o recolhimento exclusivo de pilhas e baterias para reaproveitamento e eliminação adequada de seus resíduos. Ainda é pouco. Precisam ser instaladas outras “papa pilhas” na cidade. Como por exemplo, no município de Belo Horizonte, com mais de dois milhões de habitantes, um “papa pilhas” é insuficiente. E após a instalação de mais coletores é preciso investir em propaganda para alertar a população.
É apenas o começo, mas já foi dado o primeiro passo. Não dependemos apenas das autoridades. Devemos transformar nossos atos num exemplo de cidadania. Enfim, precisamos ter responsabilidade social para legar aos nossos filhos um futuro melhor. E nada mais certo do que ensinar às nossas crianças a idéia da coleta seletiva solidária.