Antônio e eu estivemos prestigiando o sarau de poesia,
no dia 22 de março, realizado no espaço Asa de Papel – Café & Arte,
localizado na Rua Piauí, 631 – Santa Efigênia.
Um local aconchegante com várias obras de arte, livros e boa conversa. E o tema
foi “Um Sarau para Violeta”, onde versos femininos foram recitados neste mês
internacional da Mulher. O comparecimento de poetas como Tânia Diniz e
Francirene Gripp entre outras deram o tom nesta noite especial.
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sábado, 14 de abril de 2018
domingo, 1 de abril de 2018
Palavras do silêncio
da série: LIVROS!
A poesia envolvida no silêncio.
Assim que me senti ao ler os versos de PALAVRAS DO SILÊNCIO, da monja
Mariângela Ryosen (Edição do Autor, 2008). Como num tempo de silêncio. É no
silêncio que a gente encontra as palavras. É o que todo escritor precisa:
“ as palavras
calam
o silêncio
fala”
Na delicadeza de seus versos
encontrei exaltação da vida. Nos desenhos, mensagens de conforto. As palavras
que repousam numa folha de seda são sobrepostas às folhas de papel. É a poesia
para ler em silêncio – para ler baixinho. Como estes versos:
“ abri
a porta
encontro
o sol
recém-nascido”
E a constatação de uma
sabedoria: a vida. A natureza passeia pelas palavras. Gatos e flores, pássaros
e insetos – seres sensíveis de comum acordo com a vida:
“ na vida
e na morte
a árvore
está sempre
de pé”
Como disse, num tempo de
silêncio. E também num “templo” de silêncio. Na solidão do poeta, apenas o
sentimento reside onde ele está.
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