O ponto remete ao traço.
O traço remete à forma.
A forma merece a cor.
Esta foi a impressão que eu
tive ao ver a exposição “Tudo começa num ponto” no CCBB, do pintor russo
Wassily Kandinsky (1866/1944) e de seus conterrâneos. É uma infinidade de obras
de arte de encher os olhos. É de uma beleza ímpar o estilo desta escola russa.
Cores, traços, forma, numa mistura hipnótica.
Ver uma obra de arte na TV ou
numa revista não tem a tamanha intensidade de vê-la ao vivo. Uma obra de arte
diante de seus olhos é estarrecedor. E perceber como realmente são suas cores é
uma experiência incrível. Foi o que presenciei, também, nas obras da pintora alemã
Gabriele Münter (1877/1962) – ela foi aluna de Wassily Kandinsky.
Suas cores vivas soltam aos
nossos olhos. É de uma vivacidade que encanta qualquer espectador. Certamente,
seguiu a lição do Mestre.